O principal líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, participou nesta quarta-feira, 31, de uma reunião híbrida na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Diretamente dos Estados Unidos, ele participou da discussão sobre as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a viagem do ditador Nicolás Maduro ao Brasil.
Em seu discurso inicial, Guaidó afirmou que “as palavras de Lula não representam os brasileiros”, em referência às falas do petista, que classificou as violações de direitos humanos cometidos pela ditadura venezuelana como “narrativas”. O líder da oposição a Maduro também disse que “é doloroso e lamentável” o que vem acontecendo no país latino. Ele também afirmou que o povo da Venezuela “sabe que não se trata de uma narrativa” e “seguirá lutando contra discursos negacionistas”.
Mais cedo, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou uma moção de repúdio à visita de Maduro. O placar foi de 21 votos a 11.
Autor da moção, o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que a aprovação é um recado claro de que o Parlamento e a população brasileira não compactuam com ditaduras e repudiam veementemente Maduro.
Parlamentares que estavam presentes na reunião se manifestaram em um “pedido de desculpas coletivo” dedicado ao povo venezuelano e em apoio a Guaidó, oposicionista que está exilado em Washington, capital dos Estados Unidos.
No final da reunião, Juan Guaidó agradeceu o apoio dos congressistas brasileiros que estiveram presentes. Ele afirmou que espera que os dois países tenham um futuro melhor.
Reação dos deputados durante a reunião com Juan Guaidó
Ainda durante o encontro, a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) falou sobre as agressões praticadas por seguranças de Nicolás Maduro e membros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula contra jornalistas que tentavam fazer perguntas ao ditador, depois do encerramento da reunião entre presidentes. A parlamentar citou a jornalista Delis Ortiz, do Grupo Globo, agredida com um soco no peito.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ressaltou que, por inúmeras vezes, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi chamado de “genocida” por militantes de esquerda e pelo velho consórcio de imprensa. “Sempre acusaram o presidente Bolsonaro de ‘genocida’, mas agora não recebemos refugiados, mas, sim, ditadores”, declarou o congressista.
Claro q não representa, o sujeito é presidente de mentira, onde que acharam q isso ia dar certo?
Com certeza teremos um futuro melhor.
Este desgoverno não se sustenta.
Boa observando de Guaidó: ” Espero que os dois países tenham um futuro melhor”… Deus o ouça, esse país está indo para o buraco.
Lindas palavras de Guaidó que “espera que os dois países tenham um futuro melhor.”
E teremos sim!