A Polícia Federal (PF) prendeu, preventivamente, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. A detenção ocorreu na manhã desta quarta-feira, 9.
Ao todo, a PF ouviu 48 agentes da Polícia Rodoviária Federal. Os depoimentos são parte da Operação Constituição Cidadã.
Entre os crimes investigados estão prevaricação (quando um servidor público deixa de exercer seu dever) e violência política.
Silvinei Vasques teria interferido no segundo turno das eleições, mobilizando blitzes em estradas da Região Nordeste Brasil — reduto de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva.
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Em 30 de outubro, a PRF realizou blitzes em todo o país. No Nordeste, políticos ligados a Lula acusaram Vasques de tentar atrasar eleitores do petista.
Isso porque a quantidade de carros parados naquela região seria maior que no Sul e no Sudeste, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha mais vantagem que o adversário.
No próprio domingo do segundo turno, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou a suspensão das blitzes.
Críticas ao andamento da operação da PF contra Silvinei Vasques
Depois da prisão de Vasques repercutir nas redes sociais, o jurista Caio Paiva criticou a maneira como o processo foi conduzido.
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De acordo com Paiva, a detenção de Vasques é questionável. “O motivo autorizador da prisão preventiva deve ser contemporâneo à sua decretação”, disse. “Vamos aguardar a disponibilização da decisão para conferir a fundamentação. Mas dificilmente terá sido observado o requisito da contemporaneidade.”
Paiva diz ainda que o fundamento da prisão é frágil, porque “não há indicação de ato concreto praticado por Silvinei, no sentido de buscar influenciar no depoimento de testemunha”.
Além disso, o jurista alega que a prisão “não mostra como esse risco processual seria neutralizado com o réu preso, já que o suposto ‘temor reverencial’ não desaparece com a prisão do réu”.
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O ministro Xandão (e não é só ele) está fazendo o que os próprios integrantes do supremo, em especial seu colega Gilmar, criticavam a respeito das prisões decretadas no âmbito da operação Lava Jato. Porém, nas investigações da Lava Jato e nos processos delas decorrentes, as decisões possuíam fundamento legal, consistência, lógica, razoabilidade e estavam sujeitas à revisão das instâncias superiores. Os magistrados e os investigadores envolvidos tinham credibilidade. Já, os atuais ocupantes dos cargos de ministro do supremo … Quanto ao “temor reverencial”, é o que o ministro Xandão gostaria que os brasileiros sentissem por ele.
Ações d e quem se acha o dono do país, se intitula o defensor da democracia q na verdade um verdadeiro ditador.
E daí, todas as vezes os juristas ditos renomados criticam e fica por isso mesmo. Queremos ver ações e reações concretas e efetivas contra os autoritários e totalitários e não somente críticas.