Em resposta a solicitações de Marina Helena, pré-candidata do Partido Novo à Prefeitura de São Paulo, a Justiça Eleitoral decidiu ocultar informações pessoais e de patrimônio da economista. Na campanha eleitoral de 2022, por exemplo, os bens dela totalizaram R$ 8,67 milhões.
A medida, que também abrange dados eleitorais de anos em que ela concorreu e não foi eleita, foi implementada para proteger sua privacidade e segurança. Em 2022, Marina Helena tentou, sem sucesso, se eleger deputada federal. Dois anos antes, chegou a ser pré-candidata a vice-prefeita da capital paulista.
A restrição na divulgação dessas informações ficará ativa até o término do período eleitoral. Com isso, dados referentes à Marina Helena não aparecem mais no Divulgacand, plataforma do Tribunal Superior Eleitoral que funciona como repositório de candidaturas.
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Marina Helena, que já ocupou o cargo de diretora de Desestatização do Ministério da Economia durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela defende a transparência na gestão pública.
Em consonância com essa postura, ela propõe que tanto políticos eleitos quanto servidores comissionados apresentem uma declaração de patrimônio antes e depois de suas gestões na prefeitura. Apesar do sigilo imposto pela Justiça Eleitoral, a pré-candidata, de 43 anos, mantém a divulgação de seu patrimônio em seu site pessoal.
Obrigações de Marina Helena diante da Justiça Eleitoral
Durante a campanha eleitoral deste ano, no entanto, Marina Helena vai ter de disponibilizar seus dados financeiros e pessoais no sistema Divulgacand, conforme determina o TSE. A obrigação tem como objetivo garantir a transparência e permitir que eleitores tenham acesso a informações cruciais sobre os candidatos.