Ministério Público alegou que orientação do CNJ não prevê “soltura desenfreada de presos”
O ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 173 anos de prisão por estuprar pacientes, terá de voltar à prisão.
Ele havia sido solto em abril por determinação da juíza Sueli Zeraik. A magistrada entendeu que o ex-médico deveria ir para prisão domiciliar após recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre envio do grupo de risco para casa devido ao coronavírus.
Em recurso, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) afirmou que a orientação do CNJ não prevê a “soltura desenfreada de presos”.
Para o MP, a pandemia não pode servir de pretexto para a progressão de pena antecipada.
Como a decisão do Tribunal de Justiça paulista foi tomada na sexta-feira, 28, Abdelmassih deve voltar para o presídio de Tremembé ainda nesta segunda-feira, 31.