A Justiça Federal do DF rejeitou uma ação movida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), na última quinta-feira, 20. O liberal solicitava uma indenização de R$ 50 mil por danos morais, sob a alegação de que o psolista o associou ao assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018, no Rio de Janeiro.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
Na ação, Bolsonaro afirmou que Boulos insinuou sua participação no crime, em publicações na rede social X e em uma entrevista à CNN Brasil, em 2023. A defesa do ex-presidente, que ainda pode recorrer da decisão, argumentou que tais declarações eram “ilações” e “acusações” infundadas.
“O que levaria Bolsonaro, se não tivesse nada a esconder em relação ao assassinato da Marielle Franco, a colocar sob sigilo telegramas do Itamaraty que tratam do caso Marielle?”, afirmou Boulos, à emissora. “Quem deve teme! O Bolsonaro fugiu para Orlando, a gente sabe muito bem por que fugiu para Orlando.”
Em 2018, a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros em um atentado.
Decisão sobre a ação de Bolsonaro contra Boulos

O juiz Júlio César Lérias Ribeiro, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, considerou que os fatos já estavam prescritos. Ele ainda destacou que Boulos tem a proteção da imunidade parlamentar, dispositivo que garante que suas declarações façam parte do debate político.
Segundo o jurista, “quer se queira, ou não se queira, isso faz parte do debate político democrático e está resguardado pela liberdade de expressão, garantida constitucionalmente”.
Leia também: “Moraes vota para condenar 47 envolvidos no 8 de janeiro que não aceitaram acordo da PGR”
O magistrado também ressaltou que as declarações de Boulos estavam inseridas no contexto de sua atuação política. As falas ocorreram em suas redes sociais, usadas para divulgar suas atividades parlamentares.
Nesta segunda-feira, 24, Boulos comemorou a decisão nas redes sociais, onde afirmou que Bolsonaro “não conseguiu censurá-lo”.
Leia mais: “Alexandre de Moraes no banco dos réus”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 257 da Revista Oeste
“O miliciano Bolsonaro não gostou de ter sido associado ao assassinato de Marielle Franco e entrou na Justiça para nos censurar”, escreveu o parlamentar, no X. “Não conseguiu. Marielle presente!”
Como são covardes esses juizes!
Imunidade parlamentar de esquerdista, imune a justiça. Brasileira, haja vista, que temos um ladrão como presidente..
Esse boulos é um dos políticos mais abjetos entre aqueles que abundam neste país. Está sendo beneficiando por um juiz venal, que diz que os fatos estão prescritos. Como pode estar prescrita uma calúnia praticada em 2023? Por outro lado, o dito juiz alega “liberdade de expressão” direito constitucional que é apenas concedido para os esquerdalhas.
caramba… precisa escancarar mais ou está bom? dá prá ver que existe peso na balança da ju$ti$$a ou precisa de mais condenações absurdas? quem bate esquece quem apanha sempre se lembra, são tantos os casos de censura que a direita vem sofrendo que caso a esquerda seja retirada do “pudê” algum dia, vai ficar difícil para os esquerdalhas sobrevirem nestas terras…. vai ficar pequeno…
kkkkkkkkkkkkkkkkk