Se a prefeitura de São Bernardo do Campo, na região do ABC, descumprir a decisão, terá de pagar R$ 10 mil por dia
A Justiça de São Paulo barrou nesta segunda-feira, 8, a reabertura de concessionárias, escritórios e revendedoras de veículos em São Bernardo do Campo, na região do ABC. A juíza Tatiana Magoso acolheu um pedido do Ministério Público. O órgão alega que a cidade contraria o Estado.
Caso descumpra a decisão, a prefeitura terá de pagar R$ 10 mil por dia. Porém, cabe recurso.
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São Bernardo está na fase laranja do processo de retomada das atividades comerciais no Estado. Em síntese, de acordo com a “quarentena inteligente” do governador João Doria (PSDB), o município não poderia abrir as chamadas atividades não essenciais.
Contudo, o prefeito da cidade, Orlando Morando (PSDB), discorda da decisão da Justiça. Na semana passada, ele peitou o governador, ao programar para esta semana a reabertura dos setores mencionados anteriormente na reportagem. Mas teve os planos frustrados.
Governador isolado
Ao longo da última semana, João Doria foi alvo de críticas de ao menos três prefeitos espalhados pelo interior paulista. Além disso, tornou-se alvo de ações lideradas pelo movimento que representa o Grande ABC, região que conta com quatro mandatários tucanos.
Todas as críticas recentes vindas de prefeitos do PSDB a Doria têm a ver com o confinamento implementado em todo o Estado desde 24 de março. Recentemente, cidades do interior tinham de seguir as mesmas restrições impostas à capital paulista.
Sem terem a real noção de como funcionaria a tal “quarentena inteligente”, os tucanos Clodoaldo Gazzetta (Bauru) e Dilador Borges (Araçatuba) fizeram questão de registrar seus descontentamentos com Doria.
“Temos apreensão pela falta de trabalho, algumas empresas não aguentam mais”, desabafou o prefeito araçatubense.
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um juizinho mequetrefe, de uma cidade mequetrefe qualquer , pode através de uma liminar, mandar mais que um presidente da republica, nao existe e nem nunca existiu equilibrio entre os poderes, justiça sempre mandou mais, problema que agora, temos militância politica judicial, e agora? O que diz nossa Sabia Constituicao Federal para esse caso?