Procuradores da força-tarefa contestam decisão de Dias Toffoli que congelou o processo contra o tucano
A força-tarefa da Operação Lava Jato recorreu na quarta-feira 12 para que a Justiça Federal de São Paulo retome a tramitação de uma ação penal contra o senador José Serra (PSDB-SP). Réu, o tucano é acusado de ter recebido propinas da Odebrecht quando era governador do Estado. Em troca, Serra supostamente beneficiou a empreiteira em contratos referentes às obras do Rodoanel (anel rodoviário que circunda a região central da Grande São Paulo), de 2006 a 2007. Contudo, a ação penal contra o senador foi paralisada depois da decisão liminar proferida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Leia também: Justiça manda soltar empresário ligado a Serra
Os procuradores da Lava Jato argumentam, porém, que o entendimento do ministro do STF ordena apenas a paralisação das investigações. E não de ações penais já abertas na Justiça. “Ação penal, como se sabe, não é investigação em curso, havendo, desde o oferecimento da denúncia, uma nova fase processual, vez que o órgão de acusação já formou a sua convicção”, sustenta o recurso oferecido à 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo. A força-tarefa garante que, dessa forma, não se pode ampliar o significado da palavra ‘investigação’ de modo a abranger uma ação penal já em trâmite.
Suprema impunidade. E depois querem ser respeitados. Difícil.
E É mensagem que recebemos da mais alto corte: dificuldades para se atingir políticos graúdos envolvidos em acusações de falcatruas. Quantos políticos denunciados com foro.privilegiado foram julgados até agora pelo STF? Quantas ações foram arquivadas supostamente por falta de provas? Quantos foram.soltos pelos membros do supremo? Tudo isso alimenta na sociedade a ideia de um sistema que protege os colarinhos brancos. Os.membros do STF não deveriam ficar com raiva do pkvonpor pensar dessa maneira. É assim que vemos o que está acontecendo. Gilmar Mendes age no outro dia para tirar um nome graúdo da prisão. Isso é fato. Tudo está precisando de reajuste no judiciário nacional