Diante da tragédia que assola o Rio Grande do Sul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião ministerial de emergência, nesta segunda-feira, 13.
O propósito é debater as ações de auxílio e reconstrução para o Estado, que enfrenta intensas inundações e chuvas contínuas há quase duas semanas. A crise resultou em mais de 140 mortes e afetou cerca de 2 milhões de pessoas.
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A reunião, agendada para as 17h, foi um acréscimo não planejado na agenda do presidente, mas tornou-se essencial por causa da gravidade da situação. Espera-se que os ministros relatem as medidas que tomam para mitigar os impactos das enchentes.
Além disso, uma reunião virtual com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), também está programada para esta segunda-feira. Propõe-se uma pausa no pagamento da dívida por dois a três anos, o que disponibilizaria cerca de R$ 3,5 bilhões para serem investidos na infraestrutura comprometida.
Lula quer que o dinheiro seja aplicado apenas para a reconstrução do Rio Grande do Sul
Fontes do Palácio do Planalto revelam ao jornal Folha de S.Paulo que o governo federal está inclinado a vincular o perdão da dívida à aplicação dos fundos exclusivamente para a reconstrução das regiões mais devastadas.
Além disso, por causa da urgência dos problemas no Sul do país, o presidente Lula decidiu cancelar sua viagem oficial ao Chile, prevista para os dias 17 e 18 de maio.
“A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Chile, inicialmente agendada para os dias 17 e 18 deste mês, foi adiada”, informou a Presidência da República, por meio de nota. “Por causa da necessidade de monitorar a situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenar o suporte à população impactada e os esforços de reconstrução.”