No primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os gastos com publicidade estatal em jornais e revistas tradicionais tiveram um aumento expressivo, em comparação ao governo anterior. Os investimentos saltaram de R$ 117 mil, em 2022, para R$ 3,2 milhões, em 2023.
O número registrado no primeiro ano de governo Lula é quase 30 vezes superior ao verificado no último ano da gestão Jair Bolsonaro (PL). Em quatro anos, o ex-presidente investiu quase o mesmo valor que o petista em um único ano: R$ 3,9 milhões.
O levantamento, realizado pelo site Poder360, considera os anúncios da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) e dos ministérios em sete veículos de comunicação: O Globo, Folha de S.Paulo, Veja, IstoÉ, Valor Econômico, Estado de S. Paulo e Piauí.
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As cifras, corrigidas pela inflação, foram obtidas através do Sistema de Comunicação do Governo do Poder Executivo Federal (Sicom), que reúne os pagamentos publicitários do Planalto e dos ministérios desde 2019.
Esse cálculo não considera os gastos de empresas estatais e da administração federal indireta, o que sugere que os valores totais podem ser ainda maiores. Em 2018, último ano do governo de Michel Temer, os investimentos em publicidade para o mesmo grupo de veículos atingiram R$ 16,4 milhões.
Os campeões de publicidade estatal do governo Lula
Entre os jornais tradicionais, O Globo foi o veículo que mais recebeu verbas publicitárias em 2023. Foram R$ 909 mil, seguido pela Folha de S.Paulo, com R$ 694 mil, e Veja, com R$ 513 mil. Esses investimentos englobam anúncios impressos e nos sites dos veículos, que registraram um aumento incomum de assinantes por causa de uma nova política de contabilização de assinaturas de baixo valor (menos de R$ 2 por mês).
Veículos com viés editorial ainda mais à esquerda, que não recebiam verbas publicitárias federais durante o governo Bolsonaro, passaram a ser contemplados no governo Lula. A revista Carta Capital, por exemplo, recebeu R$ 1 milhão em anúncios em 2023, superando outros veículos tradicionais, como O Globo, Estadão e Folha de S. Paulo.
Em contrapartida, a Jovem Pan teve uma redução significativa de 99% nos investimentos publicitários. Caiu de R$ 6,6 milhões, no último ano de Bolsonaro, para R$ 90 mil, no primeiro ano de Lula.
É dando que se recebe!
Melhor maneira de comprar a imprensa…!
Verba publicitária sem nenhumm serventia.
Investe mais, Janjo, investe mais… Muitos não terão nenhum pudor em mudar de lado quando você não puder mais fazer algo por eles.
A insanidade do Ladrão o faz acreditar que gastar dinheiro com publicidade de alguma forma convencerá o povo que tem boas intenções, enquanto planeja a traição. Mas o povo já consegue definir um bastardo malvado e mal intencionado. As pessoas podem misturar maldade e insanidade, pensando que ambas são a mesma coisa…errado! Deixe-me falar sobre o mal: primeiro você o cheira, em segundo lugar você o sente, em terceiro lugar você o prova e finalmente precisa destruí-lo.