O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu, na abertura da reunião ministerial da segunda-feira 20, que está caro comprar alimentos no Brasil. De acordo com a Veja, o petista disse que o governo precisa agir para reduzir os preços.
“Se a gente trabalhou reconstrução e união, agora a gente vai ter que trabalhar outra coisa importante: é reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador”, afirmou Lula. “Porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador. Todo ministro sabe que o alimento está caro, e é uma tarefa nossa garantir que o alimento chegue na mesa do povo trabalhador, da dona de casa; na mesa do povo brasileiro, em condições compatíveis com o salário que ele ganhe.”
O encontro reuniu os ministros do governo para discutir, sobretudo, a crise causada pelo anúncio de monitoramento do Pix, que foi revogado em seguida. Na ocasião, além de discutir o preço da comida, o presidente também ouviu as novas estratégias apresentadas pelo recém-empossado titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Sidônio Palmeira.
Preço dos alimentos no governo Lula aumentou custo de vida dos brasileiros
Em 2024, o aumento médio no preço dos alimentos ocorreu em todos os meses. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou aumento de 4,8% na inflação no ano passado. O valor da alimentação, porém, cresceu quase o dobro: 8,23%.
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A cesta básica ficou mais cara em todas as 17 capitais analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no ano passado. Em João Pessoa, capital da Paraíba, o crescimento foi de 11,91%.
O preço da carne, contrariando promessa eleitoral de Lula, aumentou mais que na pandemia em 2024: 20,4%, segundo o IBGE. Em 2020, com o lockdown em vigor, o crescimento fora de 17%.
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