O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), afirmou que os preços dos produtos brasileiros seguem os padrões mundiais. “O agro faz sua parte ao produzir com qualidade e quantidade, apesar dos desafios econômicos, que aumentam os custos de produção e diminuem a competitividade”, disse Lupion a Oeste.
A declaração foi dada depois de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva considerar mudanças na política de validade e preços dos alimentos no Brasil. Contudo, a sugestão durou muito pouco tempo. No mesmo dia, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, desistiu da ideia. Neste domingo, 26, o chefe do Executivo afirmou em suas redes sociais que vai se reunir com empresários do ramo atacadista e produtores rurais para discutir soluções para baratear os preços de alimentos no Brasil.
Lupion: “Inflação está descontrolada“
O parlamentar acrescenta que a inflação, como um todo, não apenas dos alimentos, está descontrolada. Ele credita o fato à falta de compromisso do governo em cortar os próprios gastos e ter o mínimo de responsabilidade com as suas contas. “O governo segue apenas fazendo discurso e procurando transferir a culpa da sua incompetência para outros.”
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Em um vídeo publicado nas redes sociais da primeira-dama, Janja da Silva, Lula avaliou que o aumento da demanda, a alta do dólar e questões climáticas são os responsáveis pelas altas nos preços. Na gravação, o petista aparece caminhando pela horta da Granja do Torto, uma das residências oficiais, em Brasília, enquanto comenta a questão dos preços dos alimentos no país.
“Estamos discutindo, vamos fazer muitas reuniões com atacadistas, com donos de supermercado, com produtores”, disse Lula, conforme o vídeo divulgado por Janja. “Para que as pessoas encontrem uma solução para garantir que a comida chegue mais barata, de acordo com o seu poder de compra.”
Escalada de preços
Na última sexta-feira, 24, Lula se reuniu com ministros para debater soluções para conter a escalada dos preços. Depois do encontro, Rui Costa também negociou a possibilidade de intervenção. No curto prazo, o governo especula que vai avaliar ou zerar o custo de intermediação dos vales-alimentação, atualmente estimados entre 10% e 15%. Para a gestão, a mudança pode aumentar o poder de compra de alimentos para a população.
O Ministério da Fazenda está estudando a medida e deve apresentar uma proposta a Lula nesta semana. Nesse sentido, Rui Costa anunciou ainda que, no curto prazo, o governo pode zerar a alíquota de importação de todo e qualquer produto que esteja mais barato no mercado internacional. A medida seria uma forma de estimular a queda no preço interno, aumentando a oferta do produto. “Não se justifica estarmos com os maiores preços do que o patamar internacional”, disse o chefe da Casa Civil. “O Brasil se constitui em um dos maiores exportadores de alimentos do mundo.”
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