Mais de 650 policiais, oriundos de 16 Estados, chegaram a Brasília para compor o contingente da Força Nacional de Segurança Pública. A medida é uma forma de prevenir mais tentativas de atos de vandalismo, como os que ocorreram no domingo 8.
Em torno de 233 policiais já estão em Brasília para compor a Força Nacional. Eles foram enviados pelos Estados do Ceará, Bahia, Alagoas, Piauí e Rio Grande do Norte. Acre, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Sergipe ainda estão organizando o efetivo para enviar os agentes.
Tadeu Alencar, secretário nacional de Segurança Pública, disse que a integração e a solidariedade são cruciais. “Em momento de tamanha gravidade, de ataque à democracia e às instituições republicanas, é muito importante um esforço de toda a sociedade para que possamos enfrentar os que ousaram desafiar as leis do país e a própria Constituição”, afirmou.
Na segunda-feira 9, os governadores das 27 unidades da Federação se reuniram em Brasília com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os demais chefes de Poderes, como a ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber, para reafirmar a “defesa da democracia”.
Força Nacional
Conforme mostrou Oeste, a Força Nacional é um programa de cooperação entre os Estados brasileiros e o governo federal. O objetivo é auxiliar nas “atividades e nos serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública, à segurança das pessoas e do patrimônio, além de em situações de emergência e calamidades públicas”.
O programa é vinculado ao Ministério da Justiça e não faz parte das Forças Armadas, diferentemente do que está circulando nas redes sociais. Os integrantes não são funcionários do governo federal, mas, sim, agentes de segurança dos Estados, escolhidos pela União, que passam por cursos de instrução. A Força Nacional é composta de policiais militares, bombeiros militares, policiais civis e profissionais de perícia.