A Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou à Justiça Federal, nesta sexta-feira, 27, um pedido de bloqueio de bens de 42 pessoas presas durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro, em Brasília. A ação foi elaborada a partir de um pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, que decretou a prisão preventiva dos suspeitos.
Ao todo, a Justiça bloqueou os bens de 134 pessoas e sete empresas. O montante dos bens bloqueados somam quase R$ 7 milhões. Segundo a AGU, o objetivo dos bloqueios é possibilitar o ressarcimento dos danos causados aos prédios do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. O valor do prejuízo é calculado em mais R$ 18 milhões.
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Alguns dos réus que tiveram os bens bloqueados são investigados por financiar o transporte dos manifestantes até Brasília. Agora, a AGU pede a inclusão no bloqueio de bens de novos manifestantes. O órgão solicita a indisponibilidade de imóveis, veículos, valores em contas bancárias e outros bens. As investigações seguem em curso.
Durante o dia, o Ministério Público Federal denunciou mais 150 pessoas envolvidas nas manifestações, totalizando 254 pessoas acusadas. O caso corre sob segredo de Justiça, já que a ação relaciona autos de prisão em flagrante e medidas investigativas em andamento.
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