O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) confirmou em sabatina de Oeste nesta terça-feira, 10, que se encontrou com o ministro da Justiça de El Salvador, Gustavo Villatoro, em viagem ao país no último fim de semana.
Inicialmente, Marçal tinha dito ao jornal Folha de S.Paulo que havia embarcado para “encontrar um presidente”. No entanto, o governo de El Salvador negou que o empresário tenha se reunido com o chefe de Estado, Nayib Bukele.
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Durante a sabatina de Oeste, Marçal disse que se surpreendeu positivamente com as estratégias de governo do país, que fica na América Central.
“Eu fiquei assutado, porque tem como resolver [a questão da violência]”, afirmou. “São 695 dias sem homicídio em um país inteiro.”
O candidato prometeu fechar o cerco contra criminalidade em São Paulo, caso seja eleito. “Essa é a última geração do crime no Brasil, porque eu vi com os meus olhos que isso funciona”, disse. “O crime é organizado porque o Estado é uma bagunça.”
Marçal desiste de triplicar efetivo da GCM
Sem dar detalhes, Marçal disse ainda que desistiu do projeto de triplicar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana (GCM) depois de se encontrar com Villatoro. Essa era sua principal proposta para a segurança urbana em um eventual mandato.
“Depois de sentar com o ministro, eu assumo que vou trocar essa posição”, afirmou. “A gente não vai mais triplicar a guarda, a gente vai chamar os que passaram em concurso público e vamos aumentar a Operação Delegada.”
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A operação citada por Marçal trata de um convênio entre pPrefeitura e governo estadual que permite aumentar o efetivo da segurança com a atuação de policiais militares de folga em troca de um porcentual no pagamento. O candidato diz que, se eleito, vai estender o convênio com a Polícia Civil.
O candidato destacou que os custos de treinamento, armamento e compra de fardas são muito altos “e não resolvem o problema de imediato”.
Embora cheio de desconfiança, prefiro apostar minhas fichas nele.