O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, disse que foi “cena” o fato de ter usado uma ambulância para ir ao hospital, depois de ser agredido pelo também candidato José Luiz Datena (PSDB) em debate no domingo 15.
Em vídeo que circula na internet, Pablo Marçal afirma que poderia “ir correndo” para o Sírio-Libanês. A revelação ocorreu durante um jantar com apoiadores de sua campanha.
O influenciador disse que “dava conta de segurar aquela cadeira” e de “agredir aquele cara”, referindo-se a Datena. Marçal afirmou que a dor, decorrente de uma cadeirada, era suportável.
“Tomo mais dez dessa por semana”, diz Pablo Marçal sobre cadeirada
O candidato, cuja intenção de voto à Prefeitura vem caindo nas últimas pesquisas, disse que “cadeirada é o de menos para o que a gente está sofrendo com esses caras. Tomo mais dez dessa por semana, se for o caso, mas não arrego”.
As imagens de Pablo Marçal a bordo da ambulância, usando uma máscara de oxigênio enquanto o veículo disparava com a sirene ligada para o hospital, foram compartilhadas no perfil do candidato no Instagram.
Conforme os exames realizados no Sírio-Libanês, o político sofreu “traumatismo na região do tórax à direita e em punho direito, sem maiores complicações associadas”.
“Dava conta de agredir aquele cara”
De acordo com o candidato do PRTB, a campanha eleitoral “não é período de proposta”, mas, sim, uma oportunidade de “mostrar quem são as pessoas. Aprenda a jogar. Eu já mostrei a minha pior versão, agora vou mostrar a boa”.
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Pablo Marçal acrescentou que “dava conta de segurar aquela cadeira, dava conta de agredir aquele cara. Dava conta de tudo. Mas eu fiz questão de levar, para sentir mesmo, de verdade”.
No debate realizado nesta sexta-feira, 20, pelo SBT, o candidato do PRTB mudou sua postura: em vez do tradicional tom agressivo, optou por uma fala mais moderada.
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 19, pelo Datafolha, mostra que a rejeição à candidatura de Marçal é a maior da disputa eleitoral paulistana. Segundo o levantamento realizado depois do incidente com Datena, a taxa negativa é mais expressiva entre mulheres e eleitores mais pobres.