Aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2021, Marco Aurélio Mello comentou as declarações de Luís Roberto Barroso, antigo colega de Corte, sobre o papel das Forças Armadas nas eleições deste ano.
Em declaração em um evento internacional no último domingo, Barroso afirmou que as Forças Armadas “estão sendo orientadas” para atacar e tentar desacreditar o processo eleitoral. O ministro do STF ainda criticou “ataques totalmente infundados e fraudulentos ao processo eleitoral”, em discurso que motivou uma nota oficial bastante dura por parte Ministério da Defesa.
Na resposta sobre o tema, Marco Aurélio evitou mencionar o nome de Barroso, mas disse enxergar as Forças Armadas dentro de seu papel.
“Eu frequentei a Escola Superior de Guerra, fui o xerife da turma. Portanto, conheço as Forças Armadas. Não existe a menor possibilidade de as Forças Armadas influenciarem as eleições que se anunciam”, comentou Marco Aurélio, nesta segunda-feira, 25, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan.
“O sistema de urna eletrônica é muito seguro. Eu presidi o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 1996, não houve nenhuma impugnação sequer desde então. Preserva a vontade do eleitor”, comentou o ex-ministro, sobre o suposto alvo de pressão militar.
Silveira deveria ser julgado na Câmara
Na entrevista desta segunda-feira, Marco Aurélio Mello também analisou o julgamento do deputado federal Daniel Silveira no STF, ocorrido na última semana. O ex-ministro disse que o momento pede moderação para que o país supere um “descompasso nefasto” na relação entre os Poderes.
“O deputado Daniel Silveira deveria responder junto à Casa legislativa. Ele ultrapassou todos os limites, entrando no campo chulo da ofensa generalizada. Caberia então ao Supremo solicitar à Câmara a abertura de um processo de quebra do decoro”, comentou Marco Aurélio.
“Na minha forma de ver, desconhecendo a inviolabilidade de deputados e senadores, caminhou-se para um processo crime, e veio a condenação.”
Por fim, o ex-ministro, com 31 anos de STF, disse entender que a concessão de indulto a Silveira por parte do presidente Jair Bolsonaro faz parte do jogo constitucional.
“O indulto está na Constituição, o presidente atuou no campo soberano, como chefe do Executivo nacional. Esse ato não é passível de ser impugnável pelo Judiciário. Mas vamos ver o que ocorrerá. O Supremo não pode substituir-se ao presidente. Não é tutor de ninguém, muito menos da Presidência da República.”
Leia também: “‘O STF não pode ser instrumento de partidos de oposição'”, entrevista com Marco Aurélio Mello publicada na Edição 107 da Revista Oeste
Para esse STF que temos, está tudo dentro da “lei”. Até a inviolabilidade de um parlamentar, até ofensas ser motivo de prisão, até multa por uso de recursos pelo advogado de defesa; até o réu não poder assistir seu próprio julgamento… etc, etc, etc… ganhou em non sense para O Processo, de Kafka.
E desde quando sua opinião nos interessa????
” O sistema de urna eletrônica é muito seguro. Eu presidi o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 1996, não houve nenhuma impugnação sequer desde então. Preserva a vontade do eleitor”.
Eu confio no sistema digital mas, quando utilizo as maquininhas do comércio ou faço transações em caixa eletrônicos, sempre posso verificar através da impressão do comprovante se está correto o que digitei; desde 1996 não consigo verificar se o que digitei está correto pois, sou obrigado a confiar na máquina. Qual a dificuldade de imprimir o voto? Custo? menor do que o que o TSE consome com funcionários que se dizem “juízes”.
Junta com seu primo Collor e vai visitar FHC porra.
Para de dar pitaco
Não existe a menor possibilidade de as Forças Armadas influenciarem as eleições que se anunciam”,
Olavo ao ler isso ficaria muito indignado, sabendo da passividade dos nossos militares.
A PIOR COMPOSIÇÃO DO STF DA HISTORIA DO BRASIL !!!!!!
DESCONHECEM A CONSTITUIÇÃO A QUAL DEVERIAM PRESERVAR !!!!!
ACABAM COM A IMAGEM DO BRASIL NO EXTERIOR !!!!
DESEJAM APARECER NA MIDIA !!!!!
São indivíduos limitados com bacharelato em Direito e alçados à Suprema Corte justamente pela incapacidade de pensar, por possuírem dupla moral e serem militantes ativos de esquerda.
Devemos reformular o modo pelo qual se nomeia Ministros do STF, bem como os contrapesos e a extinção da vitaliciedade.
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30 anos de carreira e só fala em ataque as instituições, quebra de decoro, choque entre os poderes, é lamentável.