O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, chegou na manhã desta segunda-feira, 21, à Rússia, onde participará da 16ª Cúpula do Brics. O chanceler substitui o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que sofreu um acidente doméstico no sábado 19.
Lula havia confirmado presença no evento, mas cancelou sua ida depois de os médicos que o atenderam lhe recomendarem repouso. Segundo boletim médico do Hospital Sírio-Libanês, Lula sofreu um ferimento corto-contuso em região occipital, ou seja, um machucado na nuca, e precisou levar pontos.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
O cardiologista Roberto Kalil, médico de confiança de Lula, viajou de São Paulo a Brasília para examinar o presidente e disse se tratar de um traumatismo craniano e que houve sangramento no cérebro, mas não há motivo para preocupação. O presidente foi liberado para despachar normalmente do Planalto durante a semana.
Vieira, então, foi convocado para substituir Lula no evento. Com o acidente, o ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia, também cancelou sua participação no encontro. As reuniões do Brics começam nesta terça-feira, 22, e vão até a quinta-feira 24. Segundo o Itamaraty, o presidente participará da sessão de chefes de Estado de maneira virtual.
Leia mais:
Mauro Vieira diz que guerra na Ucrânia não estará em pauta
Interpelado se a Ucrânia seria pautada na 16ª Cúpula do Brics, Mauro Vieira foi categórico ao dizer que, “aqui nos Brics, o tema é a cooperação dos Brics”. De acordo com o chanceler, a agenda visa a fortalecer a parceria entre os países membros, o que inclui a Rússia. Desde fevereiro de 2022, Moscou está em guerra contra a Ucrânia.
Entre as pautas confirmadas por Vieira está a discussão sobre a entrada de novos integrantes no bloco. Até o momento, cerca de 30 países manifestaram interesse em ingressar no grupo. “O Brics, com a expansão, é um processo em formação, e os chefes de Estado vão discutir todos os temas que estão na agenda, que são os novos parceiros e as modalidades de participação no bloco”, disse.
Um dos países interessados é a Venezuela, que vive um regime ditatorial pelas mãos de Nicolás Maduro. Para Mauro Vieira, “todos os países candidatos têm” chances de ingressar no bloco. A ideia do novo Brics é incluir outros países como membros associados, que não teriam a mesma permanência no bloco do que os membros principais, o que inclui o Brasil.
Assim que os critérios para a entrada desses países forem definidos, a expectativa é que os novos membros associados sejam anunciados. Este será o primeiro encontro do Brics com os novos membros que ingressaram no bloco neste ano. Formado até então por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics agora conta também com Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia como membros plenos.
Leia também: “Diplomacia subestimada”, reportagem de Edilson Salgueiro publicada na Edição 103 da Revista Oeste
Impressionante a cara de palerma desse ministro do ladrão.
Melhor do ver o Molusco nos envergonhando.