Chamado de “Future-se”, o projeto visa aumentar a autonomia administrativa das universidades e estimulá-las a captar recursos próprios
O Ministério da Educação (MEC) protocolou, junto ao Congresso Nacional, o projeto de lei que cria o programa “Future-se”. A proposta, segundo o MEC, é para aumentar a autonomia administrativa das universidades e estimulá-las a captar recursos próprios, que auxiliem na manutenção.
Para entrar em vigor, o projeto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e depois pelo Senado.
Na proposta original, há a previsão de que as instituições poderão fazer parcerias público-privadas, cessão dos prédios e lotes; criar fundos patrimoniais com doações de empresas ou ex-alunos; ceder os direitos de nomes de campi e edifício; e até usar a Lei Rouanet para projetos culturais. Para participar, cada universidade precisa aderir ao programa e deverá assinar um “contrato de resultado” com o ministério.
HELENO FALA À OESTE: Os militares e a economia
Se o Congresso não desconfigurar esse projeto, se os esquerdistas não atrapalharem, as Universidades Federais irão renascer em sintonia com a sociedade produtiva, estimulando a geração de conhecimento de valor e valorizando o mérito de quem efetivamente trabalha. Trata-se da maior revolução para o melhoramento geral das Universidades (em todos os seus eixos: ensino, pesquisa e extensão) desde a década de 1970.
Caso não seja boicotado no Congresso, será um passo importante para as nossas Universidades.
Belo projeto.