A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), desbloqueou nesta quinta-feira, 8, R$ 50 milhões de seu orçamento. O montante será utilizado para o pagamento de bolsas de formação de professores. O valor é insuficiente para cobrir as bolsas de pós-graduação.
Na terça-feira 6, a Capes informou que havia ficado sem verba para arcar com as contas do mês de dezembro, que inclui o pagamento das bolsas e a manutenção da entidade.
Segundo a Capes, os recursos liberados são uma parte dos R$ 200 milhões solicitados ao MEC e serão destinados às bolsas de menor valor. O montante cobrirá as quase 100 mil bolsas vinculadas aos Programas Pibid, Residência Pedagógica, Parfor, Proeb e UAB.
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“Continuamos empenhados para conseguir os outros R$ 150 milhões para honrar com todas as bolsas da pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado”, afirmou a presidente da Capes, Cláudia Queda de Toledo.
Outra área impactada pelos bloqueios é a das bolsas pagas aos cerca de 14 mil médicos residentes que trabalham em hospitais universitários federais.
A residência médica, por exemplo, é um tipo de pós-graduação que funciona como um “treinamento em serviço”: os alunos trabalham nas instituições de saúde sob supervisão de médicos experientes. Atualmente, o valor mínimo mensal pago a cada participante é de R$ 3,3 mil, com possíveis complementos.
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