O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou fortemente o Mercosul no sábado 1. Durante seu discurso anual no Congresso, em Buenos Aires. O político afirmou que o bloco econômico beneficiou apenas industriais brasileiros, sem proporcionar vantagens significativas para aos argentinos.
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Desde 1991, o Mercosul é composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Milei expressou seu interesse em negociar um acordo comercial com os Estados Unidos, mencionando a possibilidade de flexibilizar ou até abandonar o bloco sul-americano para concretizar essa iniciativa.
“O único resultado que o Mercosul conseguiu desde sua criação foi enriquecer os grandes industriais brasileiros, às custas de empobrecer os argentinos”, disse.
O plano de transformação de Milei
Em janeiro, no Fórum Econômico Mundial em Davos, Milei já havia indicado que poderia deixar o Mercosul caso fosse necessário para firmar um tratado de livre comércio com os EUA. Além disso, ele usou a imagem de uma “motosserra” para simbolizar seu plano de desmonte estatal, descrevendo-a como um símbolo de transformação e inovação no país.
De acordo com o político, a “motosserra” representa “o início de uma nova era dourada para a humanidade”. Ele enfatizou que sua administração busca colocar seu país na vanguarda das tendências globais. “Os olhos do mundo hoje estão voltados para a Argentina”, disse mencionando que Elon Musk estaria observando as políticas locais com vistas a aplicá-las nos EUA.
Reformas e perspectivas futuras
O presidente destacou reformas nas áreas de segurança, migração e justiça, além de mencionar a nova Lei da Comunicação Social. “A situação do país hoje é mais promissora do que era há um ano”, afirmou.
Ao concluir seu discurso, Milei convidou os argentinos a julgarem sua gestão. Segundo o políticos, o eleitores deveriam avaliar tanto as ideias apresentadas durante a campanha quanto os resultados obtidos.
Como brasileiro do bem , entre um bandido e Milei , fico com Milei
Fato: Se juntar a bloco de países pobres não dá bom resultado. Países da América do Sul devem, cada um, fazer seus próprios tratados com os EUA. Simples assim, não adianta espernear.