A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fez um apelo neste sábado, 25, durante seu último comício no cargo, em favor do candidato conservador Armin Laschet, apontado como perdedor contra o social-democrata Olaf Scholz.
Scholz se apresenta como o sucessor natural de Merkel, de quem é vice-primeiro-ministro, embora de partido rival. A chanceler vai deixar o cargo depois de 16 anos.
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Afastada por um tempo da disputa eleitoral, a chanceler, que não preparou sua sucessão, não poupa esforços para tentar permitir que a união conservadora CDU-CSU obtenha uma vitória inesperada.
“O ‘C’ [da CDU] não significa que você tem que ser cristão para votar na CDU, mas que é uma visão de humanidade que não desconfia das pessoas, que confia nas pessoas e que sempre respeita as pessoas e suas diferenças”, disse Merkel ao lado do candidato democrata-cristão.
Armin Laschet, ex-jornalista de 60 anos, “aprendeu política do zero e dirige este estado da Renânia do Norte-Vestfália como um próspero estado federal”, elogiou a chefe do governo alemão.
A Chanceler lacradora não teve tempo em 16 anos de preparar sua sucessão; apoiou o candidato conservador para queima-lo. Que o ostracismo não lhe seja breve.
Quantos chucrutes no comício, Angelita? Rivaliza com o Bolsonaro?