Acompanhada do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro (PL) recebeu na noite desta segunda-feira, 25, o título de cidadã honorária paulistana pela Câmara Municipal de São Paulo. Depois de uma batalha judicial sobre o local, a solenidade aconteceu no Theatro Municipal, no centro da capital.
Em seu discurso, Michelle afirmou que o “Brasil voltará a ser governado por pessoas do bem”.
A honraria em homenagem à ex-primeira-dama foi proposta pelo vereador Rinaldo Digilio (União Brasil) e aprovada pelos legisladores paulistanos em novembro do ano passado, com base no fato de Michelle ser “engajada em políticas sociais, com atenção especial para as doenças raras”.
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Em seu discurso, Michelle ressaltou que seu marido foi um homem “que Deus levantou para abençoar essa nação”. Afirmando que estão trabalhando “incansavelmente” todos os dias, a ex-primeira-dama agradeceu pelo título.
“Receber essa honraria na grande cidade de São Paulo se reveste de uma importância imensa para mim”, disse, “porque essa é uma das capitais mais importantes do país e, portanto, isso aumenta a minha responsabilidade diante do povo. Eu tenho a honra de me juntar aos mais de 11 milhões de cidadãos paulistanos.”
Liberdade ameaçada
Ao falar, Bolsonaro enalteceu o carisma político e a beleza da esposa e mencionou a ameaça à sua liberdade.
“Aprendemos ao longo dos nossos quatro anos, ou reaprendemos, algo tão importante ou mais do que a própria vida e não dávamos muito valor a isso”, disse. “Achávamos que aquilo não iria acabar, que é a nossa liberdade. Tem coisas que você só dá valor depois que perde. Uma delas é a liberdade.”
Autoridades prestigiam Michelle
Várias autoridades estiveram presentes para prestigiar Michelle, entre elas o prefeito Ricardo Nunes (MDB); o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP-PI); a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP-DF); e a deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de Santos, Rosana Valle (PL-SP).
Entenda a polêmica sobre o uso do teatro
Inicialmente, prefeitura iria ceder o uso do Theatro Municipal à Câmara dos Vereadores para a realização da sessão solene em homenagem a Michelle Bolsonaro.
No entanto, a deputada federal da extrema esquerda Erika Hilton (PSOL-SP) impetrou uma ação contra o uso do teatro.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) entendeu que o evento poderia resultar em um “grave risco de desvio de finalidade do bem público” e acatou o pedido de impedimento.
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O desembargador Marco Antônio Martin Vargas estipulou multa de R$ 50 mil caso a decisão fosse descumprida.
Vereador se endivida e aluga teatro
Afirmando ter “plena certeza da legalidade” da utilização do espaço para a sessão solene, o vereador Digilio fez um empréstimo bancário de R$ 100 mil e pagou o aluguel do teatro do próprio bolso.
“Jamais poderia deixar a primeira-dama passar por esse constrangimento, por essa desfeita”, disse em seu discurso. “Mas acima de tudo jamais poderia deixar São Paulo passar pela vergonha, a impressão de que toda a cidade é antidemocrática.”
Embora muitas vezes a entrega desse tipo de homenagem seja feita no plenário da Câmara Municipal, o legislativo paulistano argumenta que, desde 2021, já foram realizados mais de 40 eventos do tipo em endereços externos.
Erika Hilton disse que pedirá a abertura de um processo contra Nunes e Digilio pelo descumprimento da decisão judicial e por improbidade administrativa.
Erika Hilton. Será que foi para coisas desse tipo que a comunidade LGBT+ elegeu essa figura? É para coisas desse nível de mediocridade que ela resolveu ser deputada? Será que essa criatura acha que presta um serviço à sociedade ganhando um dinheirão para fazer essas coisas?
Chupa essa Erika.
Será que este pirulito cabe na boca ?
A imprensa nao deu cobertura. Ate mesmo a Oeste. Tinhamos de ter tido uma divulgação maior
Deveriamos ter comparecido em peso. Fechado as ruas. Essa trans ridicula quer aparecer. E mais se o vereador Virgilio abrir uma vaquinha virtual em menos ce uma hora recupera os 100 mil pagos
Todos devemos ter atenção especial para uma doença – infelizmente não rara – chamada inveja.