O ministro da Saúde, Nelson Teich, vai ter todo o amparo dos ministros do governo para fazer decolar sua gestão. Entre eles, alguns nomes despontam como aliados imprescindíveis, a exemplo dos ministros do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e o da Casa Civil, Walter Braga Netto.
Diferentemente do que é dito ou imaginado por alguns, não existe uma “ala” ou “núcleo” militar. O imaginário apontado por uns deixa a entender que os ministros com carreira nas Forças Armadas tomam decisões paralelas e sem uma diretriz de Estado determinada pelo governo. Não é verdade. Mas eles são unidos e vão apoiar Teich.
O sucessor de Luiz Henrique Mandetta não será tutelado pelos militares. Teich receberá sugestões, apoio e recomendações. Principalmente na área logística, setor estratégico que, para militares, não teve uma boa gestão da utilização e distribuição de recursos. O que entrava de insumos era distribuído sem um amplo e devido planejamento.
Se existe uma coisa de que os militares não abrem mão é o procedimento metódico de gestão. No combate à atual pandemia, então, o sentimento é compartilhar a experiência de avaliação planejada e estratégia de organização. Só Heleno tem 45 anos de carreira no Exército. No que depender de Teich, isso não será um problema.
Coordenação
Em discurso de posse, o ministro da Saúde se mostrou aberto a receber informações de diferentes áreas dos ministérios para aumentar a quantidade de dados e detalhamentos e assim poder analisar as políticas mais eficazes de combate ao coronavírus.
O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, vai oferecer a Teich a expertise e o contato direto com as Forças Armadas. O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, ficará à disposição para aproximar parlamentares da pasta. Os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, atuarão para assegurar o abastecimento e o fornecimento de insumos e matérias-primas para o funcionamento dos hospitais.
O titular da Casa Civil, Braga Netto, responsável pela coordenação do gabinete de crise, auxiliará no estabelecimento da ponte com todas as pastas necessárias. O trabalho de Heleno, embora mais discreto, será um dos mais fundamentais para Teich. Entre os militares, o chefe do GSI é o mais ouvido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Decisões
A participação de Heleno é sempre muito grande e tem impacto importante nas tomadas de decisão do presidente. Bolsonaro confia em seus ministros e dá muita liberdade para eles atuarem, mas as ações mais estratégicas precisarão passar por ele. E Heleno trabalha para deixar a relação entre Teich e o presidente a melhor possível.
O chefe do GSI tem uma característica que muitos não percebem. Ele é o ministro oriundo das Forças Armadas que melhor consegue transitar entre os militares e os apoiadores mais fiéis do presidente. Por conseguir transitar bem entre os diferentes grupos, o aconselhamento de Heleno costuma ser mais palatável e aceito por Bolsonaro.
Que ótimo saber disto, espirito de colaboração…maraviha! Mostra amor pelo país, o q outros desprezam.
Esse é o caminho. Cooperação e racionalidade.
O país vai vencer!
Parabéns ministro Heleno, sempre trabalhando pelo bem da nação, contamos também com a sua ajuda para por ordem no chiqueiro do Congresso Nacional.
#ForaMaia.
Excelente! Parabéns.