Em entrevista a Oeste, o empresário afirmou que deixa a Secretaria de Desestatização, mas o governo Bolsonaro segue firme com o projeto liberal
O empresário Salim Mattar afirmou nesta quarta-feira, 12, que a sua saída da Secretaria de Desestatização do Ministério da Economia não representa o fim do projeto liberal do governo Bolsonaro. Ouvido por Oeste, Mattar afirmou que o propósito de tornar a máquina pública mais eficiente segue firme na pessoa do ministro Paulo Guedes.
“Minha saída não representa o fim do governo liberal. O ministro Paulo Guedes tem convicção de seus projetos e seguirá firme no propósito inicial do governo”, comentou em entrevista a Oeste.
Questionado se a aproximação do governo com os partidos do Centrão teria algum impacto no futuro das privatizações, Mattar afirmou que o governo fez apenas uma aproximação com o Congresso. Além disso, o empresário alegou que não se podem “demonizar” indicações políticas.
“O presidente atendeu às reivindicações de alguns partidos. Uma indicação política em si não é má. Diferente é o governo distribuir cargo e permitir que haja fraude. Este governo não vai permitir que haja fraude. Eu sei quão importante é para este governo combater a corrupção”, contou Mattar.
Legado
Como legado de sua gestão, o empresário citou a realização de R$ 150 bilhões em desestatização e desinvestimentos, o que reduziu em 84 o número de estatais. Além disso, Mattar afirmou que deixa pronto para seu sucessor o projeto para vender outras 14 empresas do governo.
“Minha substituição será rápida, pois o ministro Guedes não vai deixar o posto vago pela importância da secretaria. Cada líder é um líder, e não existe uma regra para dar certo. Espero que meu sucessor use seu conhecimento para fazer dar certo”, pondera.
Além disso, Mattar afirmou que deixa uma equipe muito bem engajada e preparada para o futuro da secretaria. Sobre seu futuro, o empresário afirmou que vai se dedicar a alavancar institutos de perfil liberal em todo o país.
“Descobri que posso manter meus institutos em pequenas cidades do interior e levar grandes palestrantes através da internet a esses lugares. Sou liberal e sei que posso fazer muito pela disseminação da tese liberal através desses institutos”, finaliza.
Continue prestando sua contribuição Salim. Desmontar esse aparelhamento sórdido, com funcs públicos preocupados em manter seus status quo ñ é fácil. O GOVERNO CENTRAL é composto por homens destemidos, com sangue nos olhos para transformar a ineficiência consentida, principalmente por aqueles q + ganham, e q entendem das leis. Tem q ser frio, calculista, articulista, e principalmente ser aficionado em virar esta página negra de nossa história. Como o Weintraub, a Damares, o Tarcísio, o Guedes…não é batatinha não! Tem q ser um camelô: um olho na esquina, outro no caixote.
Salim saiu porque viu que não conseguiria privatizar nenhuma grande empresa (BB,Correios etc) já que o legislativo não autorizaria.
Uma grande perda, porém penso que a declaração que deu em entrevista aos Pingos nos Is, teve influência na sua saída. Ao comentar sobre a renda per capita, destacou que a maior é a de Brasilia, e concluiu, quem mais recebe é quem nada produz.
Concordo Plenamente.
Esse senhor, sim tem um curriculo sem manchas!!