Depois de ser criticado por visitar o Complexo da Maré, um dos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro, sem escolta policial, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou notícia-crime contra dois senadores e contra cinco deputados federais. O ministro de Lula pede a inclusão dos parlamentares no inquérito das fake news, instaurado há quatro anos no Supremo Tribunal Federal (STF). Para o ministro, eles fizeram publicações nas redes sociais que “insinuam” seu envolvimento com o crime organizado.
Nesta terça-feira, 21, a Comissão de Segurança Pública da Câmara vai analisar 15 pedidos de convocação de Dino para explicar, entre outros temas, a visita à favela carioca. A notícia-crime atinge os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos do Val (Podemos-ES) e os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carlos Jordy (P-RJ), Paulo Bilynsky (PL-SP), Otoni de Paula (MSB-RJ) e Cabo Gilberto Silva (PL-PB).
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o ministro, na notícia-crime, afirmou que o STF já decidiu que “a imunidade parlamentar não pode ser usada como verdadeiro escudo protetivo para a prática de atividades ilícitas, ainda mais quando contrárias à ordem constitucional e ao Estado Democrático”.
O ministro sustenta que esteve na Maré no último dia 13 para o lançamento do Boletim Direito à segurança pública na Maré, publicação que sistematiza dados sobre os impactos da violência armada no Complexo da Maré, no Rio, e que não se reuniu com criminosos, como insinuam os parlamentares. Apesar de as imagens mostrarem apenas dois veículos na comitiva do ministro, Dino nega que estivesse sem escolta.
De maneira geral, todos os políticos escreveram que pediram a convocação do ministro para explicar como conseguiu entrar em um dos locais sob controle absoluto do tráfico sem escolta policial.
Entre as manifestações questionando a visita do ministro na localidade, está a de Eduardo Bolsonaro: “Flávio Dino, o ministro que entra na Maré, complexo de favelas mais armado do Rio, com apenas 2 carros e sem trocar tiros. Vamos convocá-lo na Com. Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca. Isto é um absurdo!”.
Como a dele, o deputado Carlos Jordy publicou um vídeo com a legenda: “Ministro da Justiça de Lula visita o Complexo da Maré e se reúne com lideranças. Ele foi sem segurança nem escolta. Convocaremos Dino para que preste esclarecimentos sobre sua visita a um local dominado pelo tráfico.”
Flávio Bolsonaro escreveu: “O ministro Flávio Dino poderia compartilhar com nossos Policiais do Rio qual a mágica para entrar num local, com presença de traficantes armados com fuzis, sem ser recebido a tiros!”.
O pedido de investigação dos parlamentares foi encaminhado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, investigação que atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro e dezenas de políticos, jornalistas e analistas conservadores.
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Os atos do sujeito são provas cabais!
Como no Brasil atual as provas nunca existiram !
Oportunidade para perseguir os adversários no parlamento!
Aliás, a agenda do Dino Pig não é divulgada? como ele foi para no Rio de Janeiro sem agenda definida ?
Ahhhh! O Dino Pig acha “normal” entrar numa favela do Rio de Janeiro se escolta ? Se nós que somos Cariocas nem ousamos chegar perto por medo de balas perdidas, como ele conseguiu esta proeza se não tem o Trafico envolvido. Me expliquem, por favor…!
Seria mais fácil se esse ministro explicasse como fez para não correr nenhum risco. Todos queremos ter mais segurança!
Esse ministre da justiçe é ridículo
Zero pessoas acreditam que esse cidadão não tem ligação com os narcotraficantes, já que faz parte do QUADRILHAO que foi eleito pelo sistema.
Este narcotraficante Porco DINO tem q morrer urgente
Precisa dar um pulinho lá em Natal (RN). Mas não vale combinar antes com a rapaziada. O fator surpresa é fundamental.
Flavio Dino como td comunista não aceia criticas. COVARDE.
Uma vergonha esse cidadão q entra em uma das favelas mais perigosas do RJ, sem segurança, Ministro da Justiça e ainda acha q não deve explicações, comportanento ditatorial. Quem não quer ser criticado não deve exercer cargo público.