Ministro promete 'decisões muito importantes' na reunião da cúpula do Brics

O governo federal anunciou, neste sábado, 15, que a cidade do Rio de Janeiro vai sediar a próxima reunião da cúpula do Brics. O encontro de representantes do bloco econômico irá ocorrer nos dias 6 e 7 de julho.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, foi o responsável por confirmar que a capital fluminense será a cidade-sede do evento. Em 2025, o país é responsável por presidir o Brics.

“Receberemos os chefes de Estado dos 20 países que integram o Brics nas duas categorias, de membros plenos e parceiros”. afirmou Vieira. “Vamos tomar decisões muito importantes para o desenvolvimento, para a cooperação e para a melhoria da condição de vida de todos os habitantes desses países.”

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O chanceler não destacou, entretanto, quais serão as decisões a serem tomadas. Ele também não apresentou projeções de gastos para a realização do evento no Rio de Janeiro. Em novembro do ano passado, a cidade também recebeu o encontro do G20. Na ocasião, somente o alternativo “Janjapalooza” custou R$ 33 milhões aos pagadores de impostos brasileiros.

Vieira também não avisou que boa parte dos membros plenos do bloco econômico não conta com sistema democrático. É o caso, por exemplo, da monarquia absolutista islâmica da Arábia Saudita, onde o príncipe-herdeiro Mohammad bin Salmané acusado internacionalmente de ter ordenado o assassinato de um jornalista Jamal Khashoggi, em 2018. O Irã — com sua teocracia xiita — também pertence ao grupo.

Os membros e os parceiros do Brics

Além de Brasil, Arábia Saudita e Irã, outros oito países são membros-plenos do Brics:

1. África do Sul;
2. China;
3. Egito;
4. Emirados Árabes Unidos;
5. Etiópia;
6. Indonésia;
7. Índia; e
8. Rússia.

Fora isso, o bloco econômico conta com nove países na condição de parceiros. Os valores democráticos também não são critérios para a adesão. Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão são os atuais parceiros do Brics.

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