O senador Marcos Rogério (PL-RO) disse que a abertura de um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), depende de uma “mobilização popular”. O político deu a declaração durante o programa Oeste Sem Filtro, nesta quarta-feira, 21.
“Estamos diante de uma situação na mais alta Corte do país que realmente nos causa muita preocupação”, disse Rogério. “Mas o que precisamos entender é que o processo de impeachment, seja do presidente da república ou de um ministro do Supremo, precisa de um componente que é fundamental, que é externo: a mobilização popular.”
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Os senadores da oposição devem protocolar um novo processo de impeachment contra Moraes no Senado Federal, em 9 de setembro. A ação ocorre depois que a Folha de S.Paulo revelou, por meio de reportagens, que o magistrado utilizou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de forma ilegal para abastecer inquéritos no STF.
O senador lembrou do movimento para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Na época, Rogério era deputado federal, também por Rondônia, e votou a favor do processo contra a petista.
Impeachment da Dilma
“Na época do impeachment da Dilma, tivemos muitos pedidos ao longo dos mandatos”, lembrou Rogério. “Mas só teve a abertura do processamento e do julgamento quando tivemos nas ruas um clima, um clamor, um apelo popular. A ação colocou o Congresso diante de uma situação que era inegável.”
No Oeste Sem Filtro, Rogério criticou diversas ações que os ministros do STF tomaram durante as eleições de 2022 e contra os investigados dos atos de 8 de janeiro de 2023.
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“Em nome da democracia, contra o golpe e os golpistas se praticou muita coisa extrapolando os limites constitucionais”, afirmou Rogério. “Não há nada mais anti-democrático, anti-Constituição, que atropelar o devido processo legal.”
Assista à entrevista completa do senador Marcos Rogério ao Oeste Sem Filtro, no canal da Revista Oeste no YouTube . O programa é transmitido ao vivo, de segunda-feira a sexta-feira, a partir das 17h45.
Esse também é um dos poucos Congressistas que ainda pensa no povo. A maioria dos congressistas são mercenários, vendidos para o “sistema” criado pelas: Justiça partidária e parcial, Executivo de ladrões e velha imprensa vendida… O povo já se manifestou muito e muito… mas, acabaram em muitas prisões ilegais, injustas ou censura. Ou seja, quem tem que resolver agora, seria somente o Congresso! Então igual sempre, creio que não vai dar em nada… infelizmente.
Prezado Sr. , sua última frase tem claro suporte fático no atual alinhamento ideológico e corrupção nos três poderes.
Ainda haveria a opção legítima e constitucional, de uma PARALIZAÇÃO NACIONAL popular até que:
– Anistia imediata dos Presos Politicos
– Impeachment de Alexandre de Moraes
– Comprovante Impresso do Voto
Eu assisti a entrevista completa! Fiquei indignada!
Não é possível mudar os critérios para ANÁLISE de impeachment?
Não é possível tirar Pacheco por prevaricação?
Quantas vezes a população vai às ruas e NADA acontece! Continuam em blá-blá-blá e nada!
Os perseguidos do 08/01 continuam perseguidos! Sem exames, sem cirurgia, longe de suas famílias, com penas superiores às de traficantes! Cadê a anistia? Nada até agora!
As pessoas vão às ruas, são ignoradas e se tornam perseguidas por suas legitimas manifestações!
E a gente tem de ouvir esse monte de desculpas besteirol! 2026 será diferente? Como? Com urnas sem contagem pública de votos? Engane outro, Marcos Rogério!
Até 2026 muita coisa pode acontecer!
E, se depender desse topo, será para esticar a corda da tirania
Excelente indagação Sra Goeckler. Nas valorosas manifestações de rua, o palanque tem crescido, mas também há discursos de “oportunistas” que não passam de retórica ou são tripudiados no pântano de Brasília. A Oposição parece que não sabe se articular.
Que pena que não temos Milei-ARG, Corina-VEN ou Abbottt-EUA (governador do Texas que disse NÃO a ordem da Suprema Corte dos EUA)