O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes voltou a criticar as big techs e uma suposta instrumentalização das redes sociais para atacar a democracia. As declarações ocorreram durante uma aula inaugural na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), em São Paulo, nesta segunda-feira, 24.
Moraes citou o uso de algoritmos como forma de disseminar ideologias e comprometer a democracia. Sem se referir diretamente ao caso, o ministro criticou ações movidas contra ele nos Estados Unidos pelas plataformas Rumble e Trump Media & Technology Group. O ministro usou o espaço para reclamar do que classificou de “novo populismo digital extremista”.
Moraes: big techs “não são neutras”
Segundo Moraes, as grandes empresas de tecnologia não são neutras, mas sim conglomerados econômicos com interesses políticos que buscam dominar a economia global e enfraquecer a soberania nacional. “As big techs não são enviadas de Deus, como alguns querem, não são neutras”.
O ministro, que é acusado de autoritarismo por bloquear seletivamente contas digitais de opositores ao governo federal, afirmou que as big techs promovem lavagem cerebral e que “são grupos econômicos que querem dominar a economia e a política mundial, ignorando fronteiras, a soberania nacional de cada um dos países e as legislações para terem poder e lucro”.
Conforme Alexandre de Moraes, essas empresas distorcem conceitos como democracia e liberdade. “Liberdade para fazerem o que querem, porque são os maiores grupos econômicos do mundo”. Do mesmo modo, o ministro do STF associou, em seu discurso na USP, o direcionamento de algoritmos a uma suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022.
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Segundo ele, a tentativa ocorreu no contexto de desestabilização da democracia e de ataques ao jornalismo, ao processo eleitoral e ao Poder Judiciário. Moraes argumentou que as redes sociais atuam principalmente para espalhar um “discurso fascista”. Para o ministro, as big techs contribuem para a ascensão de “grupos de extrema direita”, tanto no Brasil quanto em outros países, como a Alemanha.
“O que as big techs fizeram foi capturar um sentimento de ressentimento em certos segmentos sociais e, a partir disso, transformaram as redes sociais em um mecanismo de doutrinação em massa”, afirmou Moraes. Acrescentou que, embora as plataformas não tenham criado rancor social, souberam explorá-lo, amplificando mensagens de ódio e polarização.
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Olha o demônio falando!
Então o jipe joga barro na capota?!
🚨🌈💩 Aparelho excretor não reproduz, Levi Fidelis.
A baioneta vai cantar.
E os que estavam presentes ficaram pianinho? Deixaram por isso mesmo?
Se eu estivesse lá presente iria perguntar por quê ele passou por cina do Legislativo para censurar e bloquear perfis de redes sociais – por quê o stf nada fez quando fizeram aquele vídeo grotesco de estarem jogando bola com a cabeça do Bolsonaro, entre outras.