O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Léo Índio preste esclarecimentos em até 48 horas sobre sua saída do Brasil para a Argentina.
A decisão foi influenciada por um vídeo divulgado pela rádio Massa FM Cascavel em que Léo Índio, primo dos filhos de Jair Bolsonaro (PL), afirma estar fora do país há mais de 20 dias.
🚨URGENTE – Alexandre de Moraes dá 48 horas para a defesa de Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, esclarecer se ele está fora do Brasil
— SPACE LIBERDADE (@NewsLiberdade) March 28, 2025
A decisão se deu após entrevista em que ele diz que estar na Argentina. O STF já tem maioria para torná-lo réu pelos atos do dia 8. Veja trecho. pic.twitter.com/txIB5dtjge
Ele deixou o Brasil depois de a 1ª Turma do STF avançar na denúncia contra ele por envolvimento nos incidentes de 8 de janeiro. Ele enfrenta acusações de associação criminosa, tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.
Ação no STF
Apesar de não estar proibido de sair do país, Léo Índio está sujeito a medidas cautelares, incluindo o bloqueio de suas contas bancárias e perfis em redes sociais. No mesmo período, a 1ª Turma do STF decidiu, por maioria, rejeitar um recurso da defesa de Léo Índio.
A medida confirmou a abertura de uma ação penal contra ele, conforme decisão de fevereiro. A defesa, contatada pela TV Globo, optou por não comentar o paradeiro do primo dos filhos de Bolsonaro.
Críticas de Léo Índio

No vídeo, Léo Índio expressa preocupação sobre a possibilidade de ser preso ao renovar sua permissão de estadia na Argentina, a cada três meses.
Ele critica o Partido Liberal e outros partidos de direita, além do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e alega que esses não priorizam o projeto de lei que anistia apoiadores de Bolsonaro que sofreram penalidades pelos ocorridos em 8 de janeiro.
Ele sugere que, se a anistia fosse prioritária, os 92 deputados do PL e outros de direita paralisariam as votações na Câmara.
Na quarta-feira anterior, depois de o STF transformar Jair Bolsonaro e aliados em réus por tentativa de golpe, o PL realizou uma manobra para obstruir uma sessão da Câmara, impedindo a análise de novas propostas.
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Outro Bolsonaro fujão.
O chefe da quadrilha precisa ser enjaulado urgentemente.