O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória à cantora gospel goiana Fernanda Rodrigues de Oliveira, conhecida como Fernanda Ôliver, presa em 17 de agosto em Goiânia.
Ela estava na Casa de Prisão Provisória (CPP), em Aparecida de Goiânia. Fernanda foi acusada de ter participado dos atos de 8 de janeiro.
A cantora é apontada por fazer parte do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, na ocasião.
De acordo com a advogada de Fernanda, Hayane Domingues, ela já está em casa, com a sua família.
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Liberdade da cantora sob condições
A liberdade provisória foi concedida sob a condição de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar do país e de utilização de redes sociais.
O descumprimento de qualquer uma dessas medidas vai resultar na suspensão da decisão e Fernanda deverá retornar à prisão.
A advogada da cantora havia pedido a revogação da prisão preventiva sob o argumento de que não havia motivos na investigação para mantê-la na prisão. Além disso, tem bons antecedentes, profissão definida e residência fixa.
Ôliver foi presa na 14ª fase da operação Lesa Pátria, que tinha como foco pessoas que incitaram e participaram dos atos de 8 de janeiro.
No texto assinado pelo ministro, ele diz que a Fernanda compartilhou em seu perfil no Instagram um vídeo com outros influenciadores, em que convocava pessoas a participarem dos atos.
Na época, a cantora tinha 150 mil seguidores. Atualmente, esse número é de 230 mil.
Fernanda gravou uma música associada aos atos conhecida como “Hino das manifestações”. A canção é uma versão em português de “Stand Up”, gravada por Cynthia Erivo para a trilha sonora do filme “Harriet”.