O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou devolver o passaporte de Angelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército investigado pela Polícia Federal (PF) na operação Tempus Veritatis, que apura uma suposta tentativa de golpe.
A defesa de Angelo Martins Denicoli havia solicitado a devolução do documento para que ele pudesse viajar com a família ao Chile de 12 a 21 de julho. Entretanto, desde janeiro, o major cumpre medidas cautelares que incluem a entrega de seu passaporte à Justiça.
Denicoli era assessor especial da Prodesp, empresa responsável pelos dados do Estado de São Paulo, durante o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele foi afastado do cargo logo depois de a deflagração da operação.
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Ao recusar o pedido, Moraes afirmou que as medidas cautelares “ainda se revelam necessárias e adequadas”, considerando que a investigação ainda está em curso e a PF não apresentou relatório conclusivo.
“Cabe ao requerente [Angelo Martins Denicoli] adequar suas atividades às medidas cautelares determinadas e não o contrário”, disse o ministro.
Operação Tempus Veritatis
Em 8 de fevereiro, a Polícia Federal lançou a operação Tempus Veritatis para investigar uma suposta tentativa de golpe de Estado, atribuída a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em 15 de março, o ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo dos depoimentos dos envolvidos, incluindo o do major Denicoli, que optou por permanecer em silêncio.
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Esse tirano de meia tijela vai ter um fim terrível sofrendo num leito de hospital durante muito tempo
Esse major é muito mais importante do que esse tirano , tem que bravejar e enfrentar essa tirania , botar essa pessoa no lugarzinho dele , cadeia pelos abusos de autoridade e são muitos.
Esse homem é um monstro e espero que tenha um fim triste.