“Esperamos que a festa cívica de 7 de Setembro, assim como as eleições, ocorra como uma grande festa”, disse, nesta sexta-feira, 26, o procurador-geral da República, Augusto Aras. A declaração foi proferida na abertura da sessão extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
Em seu discurso, Aras informou que os integrantes do colegiado trabalharão regularmente em 6 de setembro, véspera do feriado da Independência. Ele destacou também que, assim como no ano passado, o Ministério Público atuará para garantir as manifestações nas datas festivas.
“Estamos envidando esforços para manter todo o MP brasileiro trabalhando, para que tenhamos eleições sem violência, pacíficas e ordeiras, com a interlocução do Conselho Nacional do Ministério Público e de todos os colegas”, afirmou o procurador-geral da República.
A sessão do Conselho Superior do MPF destina-se à análise e à discussão de providências para a regulamentação que disciplinará a realização de novo concurso para procurador da República. A expectativa é que o concurso possa garantir o reforço na atuação institucional na Região Norte.
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Independência
Nesta sexta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitiu que cometeu um erro processual ao proibir uma campanha publicitária do governo federal sobre os 200 anos da Independência, cujo slogan seria: “O futuro escrito em verde e amarelo”.
Com a nova decisão, Moraes autorizou o governo a veicular o material — desde que sejam feitas alterações no conteúdo, para atender à legislação eleitoral. Entre as mudanças determinadas pelo ministro, está a proibição do uso de comunicações do governo para fazer campanha.
SENHOR PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA: EXIJA COM RIGOR DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES O RESPEITO DEVIDO À INSTITUIÇÃO MINISTÉRIO PÚBLICO
E, SE PRECISO FOR, ENVIE-LHE DE PRESENTE UM EXEMPLAR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL!
Trabalha, ou atrapalha, Aras?
Quanta desmoralização hein Ilustríssimo Augusto Aras? Toda a sorte de abominações sendo cometidas diante do olhar bovino do “fiscal da lei”. Notícias de buscas e apreensões em casa de inocentes remetidas a posteriori para “ciência do Ministério Público”, hoje amesquinhado ao papel de “marido traído”. Recomendo acompanhar as tuitadas de André Janones, para não levar dribles tão desconcertantes.
Infelizmente parece que o carro só irá pegar no tranco, e quiça um tranco bem forte!
Fiquem tranquilos.
Exatamente pela nossa característica passiva, as instituições oficiais vêm sendo desaparelhadas num ritmo muito subalterno.
Mas chegaremos lá. É de se surpreender com o nosso engajamento político desde 2013, quando decidimos cuidar do que é nosso, de nossas liberdades, de nossa democracia
Hoje sabemos direitinho a quem interessa “estado democrático de direito”.