Justiça garante que o grupo cometeu os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro
O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o presidente do PSC, pastor Everaldo, o ex-secretário de Saúde do Rio Edmar Santos, além de empresários e advogados. O grupo é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido foi encaminhado pelo MPF, na terça-feira 15, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e está ligado às investigações da Operação Kickback — na manhã de ontem, agentes da Polícia Federal (PF) cumpriram mandados judiciais no âmbito dela.
A investigação da PF apura suposto esquema criminoso que desviava recursos da Saúde no Rio por meio do pagamento de dívidas inscritas na modalidade “restos a pagar”. De acordo com a denúncia do MPF, Witzel se utilizou do cargo, em pelo menos 11 oportunidades, para solicitar e receber vantagens indevidas que somam R$ 53,3 milhões. Ainda segundo o órgão, ele agiu em colaboração com o pastor Everaldo, o ex-secretário Edmar Santos e o empresário Edson da Silva Torres.
Os advogados Wagner Bragança e Juliana Nunes Vieira Leite, além do operador financeiro Victor Hugo Amaral Cavalcante Barroso, teriam ajudado o grupo. Os crimes aconteceram entre 8 de julho de 2019 e 27 de março de 2020, conforme o MPF. Além da condenação dos denunciados, o MPF requereu ao STJ a perda da função pública, em especial, para Wilson Witzel, e indenização por danos morais no valor mínimo de R$ 106,7 milhões, o dobro do montante desviado e lavado pelos denunciados.
Leia também: “O ataque do Covidão”, reportagem publicada na edição n° 7 da Revista Oeste
Todos os condenados no Mensalão, Petrolão, Covidão e Vacinão deveriam estar presos.
Pelo jeito vão prender todos os amigos do Bolsonaro.
vai ler 247 ou DCM, esquerdista sem noção