Deputado capitão Augusto afirma que ação visa enfraquecer o presidente da República e não necessariamente obter provas contra Bolsonaro ou filhos
O líder da bancada da Segurança Pública, deputado capitão Augusto (PL-SP), saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) após a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz. Segundo ele, a medida visa sobretudo enfraquecer o presidente da República. Para ele, ao contrário do que afirmam os investigadores, a operação não busca obter provas contra Bolsonaro ou contra seus filhos na investigação relacionada ao esquema de rachadinha da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Para Augusto, “não haverá nenhuma prova contra Flavio Bolsonaro e muito menos contra o Presidente Bolsonaro no caso Queiroz”. O deputado comanda uma bancada com aproximadamente 340 deputados. “Essa estrutura montada pela esquerda usará ao máximo, junto com a imprensa, para tentar enfraquecer e derrubar o Presidente Bolsonaro”, disse o parlamentar.
Retaliação
Para o líder da chamada bancada da bala, esse tipo de investigação é uma espécie de retaliação. Isso pelo fato de Bolsonaro não ter se rendido a indicações políticas em ministérios ou não ter registros de esquemas de corrupção. “Além disso, [Bolsonaro] adota uma linha que vai ao encontro dos anseios da população, que vinha como franco favorito para reeleger em 2022, com chances de indicar neste mandato dois membros para o Supremo Tribunal Federal neste mandato, e indicar outros quatro membros para o STF num próximo mandato”, destacou o parlamentar.
Augusto também ressaltou igualmente que “a eleição de um político assumidamente de direita, conservador nos costumes, liberal na economia, está incomodando muito mais do que todos nós imaginávamos”. “Isso porque estamos vendo um verdadeiro complô entre os poderes legislativo e judiciário”, descreve o deputado. “Além disso, estes poderes estão aliados ao quarto poder, à grande imprensa, e por diversos políticos e líderes partidários”, analisou o parlamentar. Para ele, as operações têm um grande objetivo: “desmoralizar a família Bolsonaro”. Outros objetivos, entretanto, seriam “confundir a população, e justificar o que realmente querem: a derrubada do Presidente”.
Todo apoio ao presidente Bolsonaro.