O novo juiz da Lava Jato, responsável pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, Eduardo Fernando Appio, afirmou nesta segunda-feira, 22, que pretende recomendar uma nova investigação sobre o suposto grampo feito na cela do doleiro Alberto Youssef, em 2014.
Em seu despacho, Appio recomendou que a Superintendência da Polícia Federal (PF) no Paraná realize uma nova investigação sobre o caso.
O doleiro é apontado como o líder de um esquema de pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro. No mesmo ano em que foi preso na Operação Lava Jato, fechou um acordo de delação premiada que incluía a transferência de bens para a União.
A defesa do doleiro pretende solicitar a anulação de suas condenações. A decisão de Appio também pode implicar a anulação da delação premiada de Youssef, que serviu de base para toda a Lava Jato.
Grampos na cela de Alberto Youssef
À época, a Polícia Federal declarou que a escuta era antiga e não estava mais ativa — teria sido usada durante a prisão do traficante Fernandinho Beira-Mar. No entanto, Appio afirmou que o equipamento encontrado por Youssef não era o usado anteriormente, além de conter outro número de série.
Com base na sindicância de 2015, da PF, o novo juiz sugere que a Superintendência da PF no Paraná abra um novo procedimento para apurar os fatos.
O ofício para abertura do processo foi encaminhado nesta segunda-feira. No documento, Appio destaca ser dever das autoridades públicas informar o “acontecimento supostamente criminoso à autoridade policial”.
De acordo com Appio, o objetivo agora é apurar se houve alguma ilegalidade cometida por agentes e delegados da Polícia Federal vinculados à força-tarefa da Lava Jato.
Esse sujeito não é juiz, mais parece advogado contra a Lava Jato, a serviço da esquerdalha. Sofrível sua conduta!
Esse juiz tinha que ser exonerado, mais um petistas no Judiciário. Não tem imparcialidade. VERGONHOSO.