Por Luís Artur Nogueira*, especial para a Revista Oeste
Quase um ano após o início da pandemia do novo coronavírus no Brasil, vários governadores e prefeitos insistem no fechamento da economia como forma de tentar diminuir o número de infectados e de mortes. Não deu certo no ano passado e tem tudo para dar errado agora. O governo de São Paulo, por exemplo, pôs as cidades paulistas novamente na fase vermelha, limitando a abertura de lojas, bares e restaurantes a poucas horas nos dias úteis. As vítimas, mais uma vez, serão empresários e empreendedores, que colherão prejuízos financeiros, e os trabalhadores, que ficarão desempregados.
Não restam dúvidas de que os períodos de lockdowns adotados no ano passado destruíram empregos. Na imagem abaixo, elaborada a partir de dados coletados no site da Secretaria de Trabalho, é possível mensurar o impacto do fechamento da economia no mercado formal de trabalho.
No período de março a junho de 2020, quando prefeitos e governadores adotaram severas restrições ao funcionamento das empresas, o saldo entre vagas formais abertas e fechadas foi negativo em 1,618 milhão. Isso mesmo! O confinamento foi o fator decisivo para a demissão de mais de um milhão e seiscentos mil brasileiros que tinham registro em carteira de trabalho.
No período seguinte, de julho a dezembro, quando houve um processo de reabertura da economia, o saldo de vagas formais foi positivo em 1,418 milhão. Portanto, o saldo da pandemia até agora continua negativo em 200 mil vagas formais.
É importante ressaltar que o quadro só não foi pior graças ao Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, criado pelo governo federal, que permitiu a suspensão de contratos de trabalho ou a redução de jornada e salário, evitando demissões. Foi uma flexibilização importante nas engessadas regras da CLT.
Além de os números acima não deixarem dúvidas sobre a destruição de empregos provocada pelos lockdowns, é possível avaliar o impacto em cada setor e constatar o quão cruel é o fechamento da economia para a população mais carente.
A imagem a seguir mostra que o agronegócio, o comércio e a construção civil já conseguiram recuperar os postos de trabalho formais perdidos desde o começo da pandemia, em março. Já a indústria, que oferece as maiores remunerações, está quase no zero a zero (saldo negativo de cinco mil vagas formais).
Por outro lado, o setor de serviços, que foi o segmento mais atingido pelos confinamentos, ainda registra muito mais demissões do que contratações (333 mil vagas formais perdidas). E olha que esses dados não incluem o mercado informal de trabalho, que é gigantesco no Brasil.
É justamente no setor de serviços que estão os empreendimentos que mais dependem da presença dos clientes — afinal de contas, ainda não inventaram uma forma de cortar o cabelo virtualmente… O quadro fica ainda mais dramático quando lembramos que o segmento de serviços é o maior empregador da mão de obra pouco qualificada no país.
Portanto, significa que o fechamento da economia, preconizado irresponsavelmente por governadores e prefeitos, prejudica principalmente os trabalhadores mais carentes e suas respectivas famílias, sem resolver o problema da pandemia. Trata-se, na verdade, de um assassinato de empregos contra os brasileiros mais pobres.
Leia também: “O fracasso do lockdown”, reportagem publicada na edição 45 da Revista Oeste
*Luís Artur Nogueira, 43 anos, é economista, jornalista e palestrante. Seu Instagram é @luisarturnogueira
O lockdown é a maior forma de intervencionismo instituído pelo governo atual. Como o lockdown os governos tem destruído o empreendedorismo e a livre iniciativa tornando toda a população sorrateiramente dependente do Estado, dos governantes e de seus auxílios.
Já ficou contatado que o lockdown em nada impediu o avanço do coronavírus, mas unicamente e de forma eficaz o controle do Estado sobre a população da livre iniciativa.
O pior é que no futuro serão considerados heróis. Pois destruirão tudo e depois dominarão e então contarão a história como quiserem.
George Orwell já dizia o mesmo no meu clássico livro “1984”.
Criminosos não são os governadores e prefeitos: é quem constitucional ou inconstitucionalmente auferiu-lhes poderes, num país corrupto e aparelhado em suas instituições oficiais, q impediram o governo central, escolhido democraticamente pela maioria, gerenciar com a competência já provada, o trato da coisa pública, sobremaneira na saúde.
Se essa imprensa fétida não tivesse compromissos mafiosos com as orcrims que dominavam o país pós revolução comunista de 1.988, da realidade todos saberíamos.
O PAÍS JÁ ESTÁ COM O POVO GOVERNANDO, E DIAS MELHORES SE APROXIMAM!!!
Esses governadores criminosos continuam tentando destruir a economia do país com a politica do “quanto pior melhor” e ainda apoiados pela Justiça.