O partido Novo acionou, nesta segunda-feira, 11, o Ministério da Justiça, pedindo explicações sobre as câmeras de segurança do Palácio da Justiça, referentes ao 8 de janeiro.
Há mais de um mês, a CPMI do 8 de Janeiro aprovou que as gravações do prédio do ministério — que é comandado pelo ministro Flávio Dino — fossem enviadas ao colegiado.
Contudo, até o momento, só chegaram as imagens de quatro câmeras — sendo a maioria externa. Em 29 de agosto, o portal R7 noticiou que as gravações internas e externas do local foram apagadas.
Conforme o MJ, o sistema de gravação das câmeras só preserva as imagens por 15 dias. Depois disso, elas são apagadas para dar espaço a outras gravações.
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Conforme apurou Oeste, o motivo de apenas algumas gravações terem sido preservadas é que, depois dos ataques do 8 de janeiro, a Polícia Federal recolheu as imagens que considerou importante para a investigação da cúpula.
Isso aconteceu dentro do prazo dos 15 dias. Desse modo, as demais gravações ficaram no MJ até o tempo de serem apagadas.
“As gravações das câmeras do Ministério da Justiça têm o condão de trazer elementos relevantes para o entendimento dos lamentáveis fatos ocorridos no Brasil no dia 08 de janeiro do presente ano”, argumentou o partido. “Em que pese a tecnicidade do assunto, detalhes contratuais e operacionais relacionados a guarda e armazenamento dos dados das câmeras devem ser transparentes e acessíveis para a sociedade.”
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O pedido de informação solicita que o MJ explique como se dá o fluxo de guarda e armazenamento das imagens, quais servidores do quadro de pessoal do ministério tiveram acesso aos serviços de bancos de dados que armazenaram os dados, quais desses servidores têm privilégios para remoção ou alteração dos referidos dados e etc.
Além disso, pede que a pasta envie todas as comunicações oficiais realizadas entre representantes do MJ e representantes da empresa contratada entre 08/01/2023 e 06/09/2023.
Me parece oportuno apagar as imagens sendo que as mesmas comprometeria de forma direta os envolvidos,pois patriotas jamais iriam quebrar patrimônio público.As imagens disponíveis ao público mostra os vândalos infiltrados e os patriotas tentando dele-os.Porem não se tem conhecimento de identificarem estes e serem interrogados e presos. E TD conveniente a este desgoverno.
Lembre que estamos lidando com uma RATAZANA obesa.
O partido Novo, com apenas 3 deputados, faz mais como oposição do que o PL que tem 99! Próxima eleição vou votar nos candidatos do Novo.
E alguém acha que o monte de gordura e excrementos maranhense vai entregar as imagens? Só se for na marra!
Mandar apagar 185 câmeras, sendo que duas dezenas seriam suficiente para mostrar os blackbloc encapuzados, que chegaram em 104 ônibus e se hospedaram na rede hoteleira de Brasilia. Aliás, flagrar o general do Lula passeando civil e desarmado no cenário da arruaça, só foi possível por, digamos um “furo” da rede estadunidense CNN. O ministro da Justiça apaga as imagens, o que significa que nenhum manifestante “bolsonarista” foi flagrado na baderna. Sem imagem não aconteceu nada, mas mais de 1500 manifestantes foram presos por um general, que confessou ter usado um crime de guerra – Perfídia (ver 2ª Convenção de Genebra). Presos e jogados em dois campos de concentração (melhor chamar de Gulags, considerando a afeição dos doutos ministros pelo regime de Stálin), tiveram suas vidas e de suas famílias devastadas. Algo que nem a obra inteira de Primo Levi consegue decifrar, com todo o aprendizado diante do mal que viveu nos campos nazistas. Pode ser cretina, mas irresistível a pergunta: tem algum servidor público envolvido na fabricação e fornecimento de tornozeleira eletrônica?