O senador Sergio Moro (União-PR) e o indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, cumprimentaram-se com um abraço e trocaram risadas, nesta quarta-feira, 13.
O ex-juiz da Operação Lava Jato ainda não revelou se votará pela entrada de Dino na Suprema Corte.
Moro tomou a iniciativa de ir até a mesa da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ), onde o ministro é sabatinado. Na sessão, o Senado também avalia a indicação para a Procuradoria-Geral da União (PGR), Paulo Gonet. O senador cumprimentou ambos os indicados.
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Na ocasião, Dino aproveitou a oportunidade para brincar com o senador, perguntando sobre o voto. Moro riu, mas não respondeu.
Mais tarde, durante sua fala para inquirir os indicados, Moro comentou a repercussão das fotos e afirmou que enxerga o ato como um “dever de cordialidade e civilidade”.
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“Fui até aí cumprimentá-lo, acho que é um dever de cordialidade e civilidade”, disse Moro. “Vossa Excelência me perguntou algo, achei graça e dei uma risada. Tiraram várias fotos, já está viralizando, como se isso representasse minha posição. Sempre deixei muito claro: tenho diferenças com o atual governo, e vossa excelência faz parte do atual governo. Tenho diferenças profundas, e tenho sido um crítico, inclusive da gestão de vossa excelência, mas não perderei a civilidade e acho que este país precisa disso, para que nós possamos diminuir a polarização.”
Dino e Moro são opositores políticos
A imagem chamou atenção, pois Dino e Moro são críticos um do outro e já trocaram farpas em audiência no Senado Federal, em março. Na ocasião, o ministro provocou o senador, afirmando que “nunca teve uma sentença anulada”, relembrando as sentenças anuladas na Operação Lava Jato.
Sabatina no Senado Federal
Os indicados estão sendo sabatinados de forma conjunta pelo colegiado. Ainda nesta quarta-feira, se aprovado em comissão, os nomes de Dino e Gonet devem ser levados para análise e votação no plenário da Casa.
Para assumir os cargos indicados para o STF e para a PGR, respectivamente, Dino e Gonet receber votação favorável de 41 dos 81 senadores em plenário.
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esse é um vendido !! Moro apodrecido !!!
a atitude desse energúmeno, faz lembrar de outro igualzinho !
o camarada Geraldinho Alkimim, atual capacho da Janja e do ladrão de nove dedos
corja de víboras !
tudo farinha do mesmo saco
Senadores Covardes. Até agora não sabemos o que Dino foi fazer no morto após assumir. Como pegou mal passou a receber tráfico em seu gabinete. A única explicação.
Moro cada dia mais ridículo, acha que se curvando aos lulistas vai manter a cadeira no senado, vai nada, vai ficar com a bunda para fora e tomar um pelo pé no traseiro. e vai sair mais desmoralizado.
Que atitude estranha esta do Moro.
Um aceno na plateia teria sido suficiente.
Será o Benedito ?
Moro perguntou a o Dino: Top or Bottom? Bottom obviamente respondeu Dino. Depois foi somente gargalhadas.
Aqui, Moro e Dino se abraçando.
Nada contra se partimos da premissa de que não houve golpe de Estado e Dino não se encontra afinado com o lado golpista.
Quem parte dessa premissa, ou quer fazer prevalecer essa mentira, há de tratar todos do governo atual como se as discussões se resumissem tão somente ao campo das ideias; o que não é, infelizmente.
Dino e seus cumplices, incluindo aí o STF, a OAB, as FA, parte dos acadêmicos, dos artistas e a imprensa venal, possuem lado, são parciais, desonestos (pois deturpam, mentem e denigrem conscientemente), medíocres e covardes.
Quem parte desses fatos, jamais poderia, caso não queira se quebrar ao meio, tratar tais criminosos com complacência!
O Moro se mostra como isentão, tucano, sem lado e traíra. Com inimigo não se abraça e troca afagos. Isso não quer dizer ser mal-educado, cada um na sua trincheira. Moto ta cagando de medo p nao perdet o mandato e vai dormir c inimigo se preciso for. My opinion.
Concordo consigo.
Cada dia me envergonho mais de todos os politico em geral. Agora foi o moro de quem na época da Lava Jata era o exemplo para o Brasil. Agora sai para abraçar UM COMUNISTA DESONESTO, COMO COMPROVOU GOVERNANDO MARANHÃO.
Ser cordial e civilizado não tem nada a ver com abraços e risadas. O senador certamente sabe disso.