Um chefe da Polícia Federal (PF) disse, sem o menor constrangimento, que deteve um jornalista português no aeroporto porque tinha monitorado suas redes sociais e lá havia opiniões que resvalavam em crimes. Opiniões. Quais? Ah, ataques à honra de pessoas. Desde que se entende por democracia, sabe-se que criticas a pessoas em instituições são uma das bases da liberdade de expressão, que por sua vez é o pilar base da própria democracia. Poderes podem e devem se criticar entre si e o povo, sobretudo jornalistas, têm de manter a vigilância crítica a todos os atores políticos. Aliás, essa é a função de um jornalista.
Mas o chefe da PF vai além, diz que o jornalista desconfiava do processo eleitoral brasileiro e parecia simpático às pessoas que invadiram a Praça dos Três Poderes. A desconfiança é um direito que assiste qualquer cidadão dentro de uma democracia. Trump não só desconfia como proclama em alto e bom som que as eleições americanas foram fraudadas. Metade da população americana acha e diz que as eleições americanas foram fraudadas. Não provaram, porém, têm o direito salutar de desconfiaram do que quiserem numa democracia, até mesmo da fonte de suas opiniões. E, realmente, parece piada no Brasil alguém dizer que não se pode apoiar este ou aquele grupo por parecer criminoso. O governo federal já recebeu simpatizante do Hamas, que disse que uma estuprada judia se assemelhava às fezes que ela havia evacuado nas calças. O movimento terrosita sem-terra que vive de invadir e depredar patrimônio privado não só tem representação no governo como até ministros do Supremo tecem loas e vão a palestras e simpósios do movimento criminoso. A liberdade de expressão no Brasil, portanto, tem lado. E é o lado da justiça suprema. E este lado fica cada vez mais escancarado e sem nenhum pudor de se manifestar, haja vista o pleno endosso da Rede Globo e da grande mídia a atos persecutórios de um Supremo que criou crimes que não existem no Código Penal, como fake news e discurso de ódio para poder censurar e prender pessoas em inquéritos que não deixam margem para os acusados apelarem da sentença suprema ou sequer saibam do que são acusados.
O mundo começa a perceber que o Brasil tornou-se uma ditadura. Os Estados Unidos (EUA) recusaram veementemente a extradição do primeiro perseguido político brasileiro, Allan dos Santos, cuja e vida e empresa foram arruinadas pelo Supremo. Crime de opinião. As autoridades viram do que ele era acusado: opiniões grosseiras, agressivas, que estimulariam uma insurreição civil. Palavras. Nos EUA, palavras e criticas são a base da democracia, como em qualquer democracia real. Se alguém lhe ofende, você o processa por injúria, calúnia ou difamação. Mas nenhum juiz americano vai se arrogar a dizer o que é ou não verdade e impor penas de crime de Estado a quem não se adequa a uma verdade subjetiva ditada por um juiz. Foi o que expressou a Justiça americana que acusou subjetivamente a Justiça brasileira de ser autoritária e persecutória. Um fato escancarado pelos EUA ao mundo.
Nos mesmos EUA, um ajuntamento de congressistas brasileiros foram denunciar a Justiça brasileira de ser parcial, persecutória e autoritária. A comparação com a Venezuela foi feliz. Lá, disse um dos deputados, há Suprema Corte, Exército, Legislativo e mídia, mas todos cooptados pelo governo autoritário para dar uma aparência de democracia ao mundo. Não adiantou. O mundo sabe que na Venezuela tem torturas, prisões ilegais, arbítrio, assassinato de reputações e pessoas e eleições fraudadas. No Brasil, não há morte, com exceção de Clezão, morto na cadeia pela indiferença da injustiça suprema que lá o colocou — na prisão e na morte — por estar no lugar errado no dia 8 de janeiro. Aqui, não há necessidade de mortes. Redes sociais somem, contas bancárias são bloqueadas, liberdade é morta. Uma ditadura mais sutil em nome da defesa da democracia.
Os deputados que foram aos EUA denunciar a ditadura brasileira fizeram o que Bolsonaro deveria ter feito desde que a ditatoga se instalou no Brasil. Denunciar lá fora a ditadura que aqui dentro se instalou e obrigar a grande mídia tupiniquim a reverberar sua voz. Não o fez. Calou-se, e, agora, é acusado de perturbar baleia, falsificar vacina, sendo que nunca disse ter se vacinado e tentar dar um golpe. Golpe com consulta à Constituição supondo que a Justiça Eleitoral teria sido parcial. Um golpe constitucional que previa novas eleições com os mesmos atores políticos. Foi tornado inelegível por chamar embaixadores para maior transparência no processo eleitoral; teve seu passaporte retido e sua liberdade, dizem vários, está com os dias contados. Será preso. Está preso no seu país. Num país ditatorial.
O mundo, agora, começa a saber que o Brasil é uma ditadura. Mas não basta. O mundo sabe que Venezuela, China, Nicarágua, Cuba, são ditaduras há décadas. E o mundo não faz nada. Quem pode tomar consciência de que é uma ditadura e ir às ruas pressionar legisladores a não só dizerem que existe uma ditadura aqui lá fora e fazer com que impeçam esta ditadura com uma ampla reforma democrática é o próprio povo. O mundo começa a saber que o Brasil é uma ditadura. Imensa parte do povo é enganada pela rede Globo, que nega a realidade. Mas a partir do momento que a grande massa souber que há uma ditadura no Brasil, a consciência deve se unir à ação. Ação democrática em nome da liberdade. Ou o povo se liberta ou escolhe uma prisão voluntária.
Leia também: “O veneno do STF”, artigo de J.R. Guzzo publicado na Edição 209 da Revista Oeste
análise perfeita. Quando conclamado, o povo foi às ruas. Nos faltam líderes que assumam a tarefa….. especialmente se Bolsonaro for preso, o que será ainda motivo maior. Queremos nosso País de volta.
MEU AMIGO!! O POVO SO VAI ACORDAR QUANDO A BARRIGA RONCAR. ATE LA, A CORJA PODE FAZER O QUE QUISER; INCLUSIVE CONDENAR VELHINHA A 17 ANOS DE CADEIA POR ESTAR ORANDO COM UMA BIBLIA NA MAO.
Procurem por Ludmila Lins na internet.
Tínhamos que fundar um instituto e bancá-lo para mapear o poder e abuso de poder aqui no Brasil. Fazer artigos e publicações em diversos idiomas. Entrar em contato com outros institutos conservadores pelo mundo. Deixar tudo documentado. Agir em consonância. Juntos somos fortes.
Toda essa situação que estamos vivendo, decorre da inércia proposital dos presidentes do legislativo, Rodrigo Pacheco , do senado, e Arthur Lira da camara de deputados. Esses dois estão mais preocupados em atender seus interesses pessoais e dos grupos que representam, principalmente as ações que estão penduradas no STF. Mas, esses dois continuam nos cargos por pura covardia da maior parte dos deputados e senadores. Essas arbitrariedades que são praticadas por ministros do STF, em especial Alexandre de Moraes,. Dias Tóffoli, Gilmar Mendes e Luiz R. Barroso aontecem e continuarão acontecendo sob o olhar covarde de deputados e senadores, que estão muito preocupados em militar nas redes sociais e pouco fazem para colocar cada peça desse jogo de xadrez, no seu devido lugar. Autoridade lhes foi delegada através do voto, falta ação dos eleitos.
Eles não são covardes, eles fazem parte do sistema. Se liga!
Bolsonaro sabia que nunca seria ouvido. A mídia mundial o calaria. Preferiu sair de cena para que a verdade se manifestasse ais olhos de todos. Fez mais que todos.
Eh tarde
Nunca é.
Para refugiados brasileiros no Brasil, … uma escolha … uma pena …
Se este país já é uma ditadura, quem é o ditador? Algum já se apresentou? Não, ainda não. Será aquele delinquente dos NoveDedos? Também não, Será algum togado? Também não. Então onde está esse ditador oculto? Alguém sabe? Alguém já o viu? Também não. O que nós temos no momento, é um títere que ocupa uma cadeira na côrte, dita superior e jamais constitucional que de constitucional de nada tem e quem está por trás desse títere, um cachorro? Talvez. Um cachorro verde oliva, quem sabe? O títere é apenas um biombo para dar uma certa aparência de legalidade. Legalidade esta que não existe pelo menos para a maioria da população.
Pelo contrário!
A DITADURA brasileira não é representada por um único DITADOR, mas por um conjunto de ditadores unidos, bem organizados e cirurgicamente atuando em seus postos, poder e nível, e todos dirigidos a um só objetivo: serem os donos e controladores das pessoas, das empresas, do que elas pensam, fazem e no que acreditam.
É DITADURA sim!
Concordo com vc Adrilles, não basta vociferar na tribuna nem denunciar nos USA, os parlamentares DEVEM agir, ou seja, fazer o trabalho para o qual são pagos. No senado ainda houve votos contrários à nulidade que é o atual presidente, mas o que dizer da câmara onde Lira recebeu inacreditáveis 100% dos votos. Os parlamentares devem muito ao povo que lhes paga vultosos salários e benesses de fazer corar qq cidadão com capacidade mínima de discernimento.
Adrilles, que moral você tem para falar? Me solta em público e aos berros a barrigada histórica de que a Igreja católica, cujos testemunhos do séculos I e II são abundantes, foi fundada por Constantino no século IV? Como vc tem moral alguma de escrever algo na Oeste?
Faça um mea culpa em público, desculpe-se com a Igreja que você caluniou e ai sim nós, assinantes da Oeste, poderemos ler o que vc escreve.
Adrilles, você não acha que pacificação só haverá com a implantação do Voto Impresso, única forma de nos convencer quem realmente ganhou as eleições?. Tenho certeza que ninguém contestaria a vitória do descondenado, se tivéssemos auditoria por amostragem com auditores dos partidos e independentes e se necessária recontagem de votos, prevalecendo portanto o VOTO IMPRESSO que foi aquele que o próprio eleitor AUDITOU. Em que pais democrático é necessário LEI ou PEC para implantar um aprimoramento nas urnas eletrônicas?. Ninguém esta falando em substitui-las mas dar-lhes transparência. Toda essa farsa do 8 de janeiro teria ocorrido se Barroso, aquele que disse à esquerdistas radicais que “nos vencemos o bolsonarismo”, não tivesse interferido na CCJ da Câmara Federal quando a PEC do VOTO IMPRESSO estava praticamente aprovada?. Arruaças provavelmente, da esquerda caso perdessem por 2 milhões de votos com as urnas auditadas.
Adrilles, divulge sempre que Bolsonaro disse diversas vezes que passaria a faixa para o VENCEDOR com urnas transparentes e auditáveis.
excelente analise Adrilles Jorge, a ditadura está instalada no Brasil ja faz tempo ! o povo que te que derrubar éssa excrescência
Não é uma questão pessoal, é da sociedade brasileira e de seu povo.
Parabéns pela reportagem
Ele fez bem em não falar e deixar espaço para que os ‘representantes do povo’ falem, como agora fazem.
Não podemos confiar nas forças armadas que foram cooptadas , nem com o judiciário aparelhado, nem com o congresso que tem inúteis como Pacheco e Lira como dirigentes. Só mesmo o povo unido em movimento de desobediência civil tem poder de mudar esta situação. Funcionou em Países como Polônia e Alemanha Oriental no final da década de 80.
Enquanto Bolsonaro ficava o tempo todo citando João 23 e falando de umas tal de 4 linhas da constituição, o STF aprofundava sua sanha ditatorial e ninguem tomava providencias.general dando banana pra presidente(pujol).general ameacando prender…acho que Lula tem razao no que diz respeito em dizer que Bolsonaro foi cagao.
Parabéns Adrilles Óbvio que vivemos a ditadura do Judiciário, a Constituição foi rasgada, Moraes não respeitada as leis. Atua como um tirano, o desabafo retrata o que passou, com medo da represália precisou aliviar p essa PF aparelhada e um STF político. Que vergonha.
E aí Gilmar Menes que tantas críticas fez aos delatores da Lava Jato? Aqui é diferente o colegiado age em conluio. um não larga a mão do outro. Td em casa.
Temos que nos mexer.
A Manifestação de 25/2 na Paulista foi o ponto de partida para os cidadãos brasileiros acordarem e impedirem o que está próximo de acontecer.
Concordo