(J. R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de São Paulo em 17 de fevereiro de 2024)
O ministro Alexandre de Moraes, entre as prisões, batidas da polícia e apreensões de celulares, ou mesmo de pepitas de ouro, que mandou fazer na última ofensiva do seu inquérito perpétuo contra atos antidemocráticos proibiu os advogados dos suspeitos de conversarem entre si. Antes, já tinha proibido que fizessem a sustentação oral nas suas peças de defesa — em vez disso, têm de mandar para o juiz vídeos que não sabem se serão vistos por alguém, algum dia.
Antes, ainda, limitou de formas diversas o acesso dos advogados aos autos do processo, de maneira que eles não sabiam do que os seus clientes eram acusados. Isso com os advogados; com os réus, então, houve de tudo, a começar pela divisão de um mesmo crime em dois crimes diferentes, e com duas penas somadas.
A proibição mais radical, porém, não veio propriamente do ministro Moraes, mas do Alto Comissariado Para a Repressão do Pensamento que opera no Brasil de hoje. Ficou estabelecido ali que não se pode falar sobre nenhuma das violações à lei apontadas acima, ou a qualquer despacho do ministro e, no limite, a tudo o que o STF decide.
+ O fim do episódio da república das bananas no Aeroporto de Roma
Falar a favor pode. Falar mal, ou apenas discordar, é ser bolsonarista, ou de extrema direita, ou a favor do golpe e da ditadura militar. O que fazer, então, com o advogado Antônio Mariz, um dos astros do Grupo Prerrogativas e defensor intransigente de Lula nas acusações de corrupção feitas contra ele? O dr. Mariz declarou em público, com absoluta clareza, que a proibição para os advogados falarem entre si é uma aberração.
“É uma afronta aos advogados”, disse ele. “Nem na ditadura militar aconteceu isso”. É um vínculo a mais entre a repressão de Moraes e do STF e a repressão do Ato 5 que governava o Brasil dos militares. “O magistrado não pode tomar decisões que não tenham base na lei,” disse ainda. “Ou vira ditadura do Judiciário. Como criar uma regra que afronta a própria lei?” É uma pergunta que não tem resposta coerente. Já tinha sido feita antes por muita gente, e nunca foi respondida, mas agora quem falou não pode, realmente, ser descartado como um extremista de direita. O fato é que o STF, que condenou a si mesmo a concordar com Moraes em tudo, pode estar a caminho de dificuldades cada vez maiores para convencer o cidadão de bem de que é um tribunal sério.
O problema do STF não está em seus críticos, e sim nas decisões que toma. Proibir os advogados de falarem entre si não tem nada a ver com a defesa da democracia — nem perdoar multas de R$ 10 bilhões de corruptos confessos, ou devolver iates a traficantes de droga. Fazem isso tudo porque têm a força do seu lado, e não o direito.
Leia também: Prova? Para que prova?, artigo de J. R. Guzzo publicado na Edição 204 da Revista Oeste.
Evidentemente que o problema do STF está no povo que banca tal “Corporação”.
Como pode um povo, com mais de 200 milhões de pessoas, cuja enorme maioria entende a importância da qualificação profissional e da integridade pessoal até mesmo para o exercício de profissões mais simples – sem ser pública- e briga por qualificar sua mão-de-obra, pode permitir que um dos Poderes da República seja constituído apenas por bacharéis sem a mínima experiência prática nas funções, além de tudo sem concurso e mediante a escolha de um único indivíduo?
O problema, a culpa, a responsabilidade é de quem mantém esse estado de coisas.
O resto é loucura, é chover no molhado!
Ele, é um problema, em si.
Caro jornalista, a gravidade maior, não são as barbaridades praticadas por este desequilibrado, Alexandre de Moraes.
O mais grave, é o silêncio, covarde e cruel, dos outros membros do stf que beira a imoralidade.
O silêncio destes caras, não merecem outro tratamento, demonstra o quão covardes são……..
Uma corte que só pratica ilegalidade….nao são juízes …
O título está perfeito. O cidadão não tem nenhum respeito pelo STF, pelas decisões de alguns togados , porém os demais aprovam mesmo estando fora da lei.
A maioria das decisões tem cunho político, não existe imparcialidade.
“O problema do STF não está em seus críticos e sim, nas decisões que toma”
– Esse título é o óbvio das obviedades. por que? Pela lógica, se tomassem decisões certas e de acordo com a constituição e as leis, óbviamente não haveriam críticas, ora essa. Esse ministro tirano, por exemplo, não deveria estar neste posto e sim no posto de um carcereiro de algum presídio de quinta categoria, a verdade é essa, simplesmente. Continuo achando que esse sujeito nem advogado é. alguém já investigou se ele tem algum registro na OAB? Qual é o número? Alguém aí sabe? Tenho “n” motivos para ter essa dúvida.
Aguarde que a hora deles irá chegar…!
A nossa força, Guzzo, os safados do STF, STJ, TSE, TCU e esquerdalha , vão sentir logo, logo na guerra civil, vai ter bandidos correndo pra Cuba que is pariu, de novo. NOS AGUARDEM!!!
Ilusao tua, que nenhum rato escape, caçada livre. É muito facil colocar o pais na miseria e depois fugir para o exterior. Todos os lixos comunistas que em 64 entregaram os companheiros para serem perdoados e fugiram para o exterior, hoje estao azarando a vida do Brasil. Vamos chegar no ponto em que o Povo Brasileiro vai perder o pouco medo que tem, nao vou falar em respeito, porque esse ja morreu a muito tempo, e o pau vai quebrar feio, guerra civil sem limite.
As Farsas Armadas perderam a credibilidade do Povo Brasileiro.
VOCE AINDA TEM DUVIDAS QUE O POVO PRECISA REALMENTE LUTAR PELA LIBERDADE??? ASSISTA O FILME NA NETFLIX “”WINTER ON FIRE”” “” Em tempos tirânicos, sempre bacana reviver e aprender com as histórias daqueles que resistiram e venceram a perseguição e a censura.
No começo dos anos 80 – olha que história incrível – os poloneses viviam sob a opressão comunista. Tudo era restrito e monitorado, sobretudo a comunicação e o direito de ir e vir.
Os poloneses tiveram seus passaportes cancelados e durante os primeiros meses da Lei marcial, ninguém podia sequer viajar entre as cidades da Polônia sem a devida autorização do governo.
Cartas sempre eram entregues abertas, amassadas dentro de sacos plásticos e com um carimbo escrito “Censurado”. Quando alguém discava um número no telefone, uma voz automaticamente avisava, “conversa monitorada”.
Os comunistas assumiram o controle de toda a comunicação, substituíram âncoras e jornalistas dos jornais, rádios, tudo passou a ser monitorado e na TV era comum a transmissão de filmes russos sobre a Segunda Guerra Mundial.
Então começaram a surgir editoriais independentes e clandestinos. Poloneses passaram a traduzir, imprimir e distribuir várias obras “subversivas” de Alexander Solzhenitsyn, George Orwell, e até mesmo de Murray Rothbard e Ayn Rand.
O melhor veio com o heróico casal Zbigniew e Sofia Romaszewski. Eles montaram uma estação de rádio clandestina, que constantemente mudava de lugar para não serem pegos pela polícia.
A transmissão era curta, cerca de oito a dez minutos de cada vez, sempre levando uma voz de esperança e notícias que jamais seriam divulgadas na mídia oficial.
Uma certa noite, quando estavam “no ar”, perguntaram se havia alguém ouvindo e pediram para piscarem as luzes de suas residências para mostrar se acreditavam na liberdade.
Zbigniew e Sofia, curiosos e ansiosos, correram para a janela para conferir e durante horas, assistiram toda Varsóvia piscando suas luzes nos apartamentos e casas. Foi a noite mais bela da história de Varsóvia e da Polônia.
Os poloneses descobriram que não estavam sozinhos no sonho e desejo por liberdade. Algum tempo depois o regime comunista caiu e Varsóvia nunca mais teve uma noite nas trevas da tirania.
Quem sabe os brasileiros em breve não façam o mesmo? Toda vez que alguém censurar e cercear liberdades, que as luzes pisquem para nos lembrar que somos muitos dispostos a lutar pela liberdade”” (RCL).
(TENHO MEDO DE MORRER ACOVARDADO E ASSISTINDO ESSES IMPOSTORES CONQUISTANDO DEFINITIVAMENTE O BRASIL PARA O SOCIALISMO COMUNISMO)
AS ELEIÇOES FORAM UMA COMPLETA FRAUDE E O SILENCIO DO POVO NAO IRA TRANSFORMAR ESSA MENTIRA EM UMA VERDADE.)
IMP. (PRESENTE E PRONTO PARA A LUTA)