Ambos acreditam que é necessário permitir que as pessoas voltem a trabalhar o mais cedo possível, e com segurança
O empresário Abilio Diniz afirmou nesta terça-feira, 23, que o período de quarentena no Brasil em razão do coronavírus deve ser breve. Segundo ele, mercado parado é sinônimo de desemprego. “As pessoas estão vendo seus negócios naufragarem e ficando sem recursos até para comprarem alimentos e produtos básicos”, afirmou numa live no Instagram.
Na visão dele, é necessário balizar segurança com a volta do emprego, sobretudo porque, até o momento, não há cura para a covid-19. “Se for dado um horizonte de retorno ao trabalho, à renda vital, haverá um ânimo para as pessoas enfrentarem este momento de perdas e incertezas”, observou.
Esse ponto de vista vem ganhando musculatura na opinião pública. Artigo do jornalista Thomas Friedman, que saiu no jornal The New York Times, reflete acerca de uma solução para a pandemia de coronavírus: permitir que as pessoas voltem a trabalhar o mais cedo possível, e com segurança.
Pode parecer loucura, não, é? Contudo, o escritor norte-americano e o empreendedor latino acreditam que, uma quarentena radical e prolongada, deixará um péssimo legado para as próximas gerações. Portanto, o jeito certo não é aprofundar cada vez mais o isolamento e proibir um número maior de coisas. É exatamente o oposto.
Se as coisas continuarem como estão, a economia mundial vai quebrar.
Mas é isso que os governadores querem. Que a quarentena continue e que o caos na economia será jogada no “colo” do presidente. Esta será a arama dos adversários para as eleições de 2022. Todos são a favor do “quanto pior, melhor”.