Parlamentares favoráveis ao Projeto de Lei 2.858/22, mais conhecido como PL da Anistia, lamentaram a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), de retirar a pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, nesta terça-feira, 29. Em entrevista à GloboNews, ao comentar o assunto, o político alagoano afirmou que prefere encaminhar a proposta para discussão em uma comissão especial.
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De acordo com Arthur Lira, os deputados tratavam o assunto de maneira “inapropriada”, em meio às eleições para o novo presidente da Casa. Além disso, afirmou que o tema deve ser discutido com partidos antagônicos — desde o Partido Liberal (PL) até o Partido dos Trabalhadores (PT). “Temos de resolvê-lo publicamente”, afirmou. “É polêmico, e a polêmica se resolve com discussão.”
Arthur Lira diz que “não faz juízo de valor” sobre o tema
Ainda segundo Lira, não se pode “fazer juízo de valor sobre o tema da anistia”. “Me dou bem com Jair Bolsonaro (PL) e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, disse. “Temos de ter o cuidado para não faltar com ninguém.”
O deputado disse que tomou a decisão de tirar o tema da CCJ para, segundo ele, “colocar, definitivamente, as coisas em seus devidos lugares”. Nessa nova comissão, onde a pauta será enviada, ao menos 34 parlamentares participam das discussões. Arthur Lira disse que espera que os deputados tomem decisão de forma “regimental”.
Carol De Toni lamenta a decisão do presidente da Câmara
Presidente da CCJ da Câmara, a deputada federal Carol De Toni (PL-SC) disse que não vai medir esforços para conseguir aprovar o PL da Anistia.
“A anistia é uma prioridade para mim e para tantos brasileiros que anseiam pela liberdade e pela justiça”, disse, ao afirmar que permanece com a convicção de que a pauta será aprovada.
A deputada Bia Kicis (PL-DF), por sua vez, expressou seu descontentamento com a decisão do presidente da Casa. Ela lamentou o fato de a votação ser cancelada. Segundo ela, tiveram de voltar à “estaca zero”. Além disso, destaca que, enquanto o projeto não for analisado, muitos continuarão a enfrentar “prisões ilegais”.
Não se pode dar anistia aos que participaram da tentativa de golpe de Estado. Deve se encontrar penas justas.
Hoje temos dezenas de anistiados da FA que participaram efetivamente do golpe militar de 64.
Torturadores e assassinos ganhando salários e pensões astronômicas, quando deveriam estar jogados às traças.
Mesmo roteiro da CPI do 8 de janeiro. O governo não quer, o Congresso se entrega.
No caso supra citado o “inocente “ JD…Socorroooooo…
O inocente vai se candidatar logrará êxito,vem aí mais uma conta para nós contribuintes pagarmos,vem aí ação por danos “morais” e ja sabemos o resultado. “Que país é esse “…?
Qualquer semelhança entre os encarcerados de 08/01 com os reféns em Gaza, é mera coincidência. O algoz de lá foi eliminado.
Foram julgados em lotes, de forma injusta como golpistas. Ainda vai ser discutido com quem brada “Anistia jamais”.? Lira mostrando canalhice e covardia.Vai ser outro show comandado pelos esquerdistas radicais.