Parlamentar está sendo procurada para responder a processo disciplinar e só pode ser presa depois da cassação
Denunciada por ser a mandante do assassinato do próprio marido — o pastor Anderson do Carmo —, a deputada Flordelis ainda não foi encontrada pela Corregedoria da Câmara dos Deputados para receber a notificação do processo que pode cassar o mandato dela. Ou seja, além de livre, leve e solta, Flordelis continua deputada.
Os corregedores não a encontraram nem no gabinete na Câmara nem no seu apartamento funcional em Brasília. A última investida deverá ser feita no endereço da deputada no Rio de Janeiro. Caso também fracasse, a notificação será feita através de uma publicação no Diário Oficial da União.
Uma vez que ela seja notificada, começam a correr os prazos das investigações que podem resultar na cassação do mandato. Só depois de perdê-lo, Flordelis poderá ser condenada pela justiça comum.
Ressalvado o caso de flagrante delito de crime inafiançável, deputados não podem ser presos graças à imunidade parlamentar. Ao contrário de Flordelis, cinco de seus filhos e uma de suas netas estão detidos desde 24 de agosto. Eles, supostamente, são cúmplices da matriarca no crime.
Pelo terror demonstrado pela deputada ante a iminência da prisão, acho que já bateu as asinhas.