O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, teve uma oitiva marcada para a terça-feira 10 na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. A maioria da composição do colegiado é de oposição ao governo do presidente Lula.
Alvo de quase 20 requerimentos de convocação, Dino deve ser questionado desde os motivos para a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, a temas relacionados a violência e segurança pública.
Até o momento, o ministro não confirmou o comparecimento. Segundo o presidente da comissão, Ubiratan Sanderson (PL-RS), caso Dino não apresente uma “justa causa”, “será responsabilizado”.
A ofensiva da oposição acontece em meio a incerteza de Flávio Dino no ministério. O nome dele está entre os cotados por Lula para assumir a vaga da ex-ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, apesar de Dino negar ter qualquer conversa com o petista sobre o assunto.
Em geral, quando ministros de Estado são alvos de convocações nas comissões fixas da Câmara, os colegiados optam por converter a convocação para convite. Contudo, nesse caso, a Comissão de Segurança optou por manter a convocação.
Sanderson enviou um ofício ao MJ comunicando o dia, horário e listando os requerimentos que justificam a convocação do ministro.
A lista é longa e inclui: política de acesso às armas, atuação de Flávio Dino com a Polícia Federal, crise na segurança pública, prisões do 8 de janeiro, impacto das invasões em terras na segurança urbana, e muito mais.
Nas redes sociais, Sanderson criticou o “caos” que “toma conta da segurança pública”. “Os brutais assassinatos dos médicos no RJ, seguido das execuções dos criminosos pelo próprio crime organizado (num deboche ao Estado), é o retrato do caos que toma conta da segurança pública no Brasil, fruto da absoluta falta de atitude do governo federal no combate ao crime”, avaliou o parlamentar.
O congresso tem que esquentar o monte de banha para que derreta e siga em direção do esgoto.
Perfeito, nada menos q isso !