Deputados e senadores de oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva publicaram, nas redes sociais, comentários em apoio a Braga Netto e repúdio ao processo que culminou na prisão do general, no último sábado, 14.
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A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) expressou preocupação com “a injusta prisão” do general quatro estrelas, o primeiro dessa hierarquia a ser preso no Brasil. Ele foi “levado para o cárcere sem condenação, com uma ordem de prisão emitida dentro de processo que ainda está em estágio de investigação”, disse a senadora. “Braga Netto tem endereço fixo, nunca fugiu do país, sempre colaborou com a Justiça.”
Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos no governo Bolsonaro, Damares comparou a prisão do general com o tratamento dado a criminosos.
Esse é o tal vídeo que complica a vida do General Braga Netto e que levou a sua prisão por determinação de Alexandre de Moraes. A trama do “golpe” é uma piada, um teatro sensacionalista, que busca criar narrativas, que nem crianças conseguem acreditar. pic.twitter.com/tKqIKoHGo3
— Carlos Jordy (@carlosjordy) December 15, 2024
“Este mesmo Judiciário vai conceder as saidinhas de final de ano para criminosos e bandidos perigosos condenados”, disse a ex-ministra. “Sem acesso ao processo, apenas com os fatos que já ‘vazaram’ para a imprensa, chego à conclusão de que esta prisão pode ser uma cortina de fumaça.”
Deputados repudiam a prisão de Braga Netto e criticam o Exército
Entre os deputados, Bia Kicis (PL-DF) deu entrevista à CNN, na qual disse que a situação é “risível”, “absurda” e “fantasiosa”. Nas redes sociais, a líder da minoria na Câmara afirmou que o verdadeiro golpe está acontecendo todos os dias, contra a democracia e o povo brasileiro, “para quem se impõe a censura, de quem se retiram as garantias do devido processo legal e até mesmo a liberdade de questionar o sistema”.
Ela define o contexto político atual do Brasil como digno de escárnio. “Estamos vivendo uma palhaçada”, disse Bia, em outra publicação.
Alguns irão se chatear com o que vou dizer, mas é necessário que eu diga, para que possamos encerrar de vez uma das ilusões que nos aprisionam no debate político. Convivi com oficiais das mais altas patentes das Forças Armadas, eles são, via de regra e com raras exceções,…
— MarioFrias (@mfriasoficial) December 14, 2024
“A prisão do general Braga Netto hoje é mais uma ação covarde, ilegal e abusiva de Alexandre de Moraes”, afirmou o deputado Marcel Van Hattem (Novo-SC). “É simplesmente inaceitável que vivamos sob o jugo de um tirano e que os demais ministros do STF, bem como o Senado, assistam calados à escalada.”
Já o deputado Mário Frias (PL-SP) concentrou as críticas na conivência do Exército com a prisão do general. “Convivi com oficiais das mais altas patentes das Forças Armadas”, escreveu, no Twitter/X. “Eles são, via de regra e com raras exceções, bichinhos de estimação da elite plutocrata que domina o país.”
A prisão do general Braga Netto hoje é mais uma ação covarde, ilegal e abusiva de Alexandre de Moraes. É simplesmente inaceitável que vivamos sob o jugo de um tirano e que os demais ministros do STF bem como o Senado assistam calados à escalada. O Exército, então? Humilhado. https://t.co/TyIKP8J4tB
— Marcel van Hattem (@marcelvanhattem) December 14, 2024
O ex-secretário Especial de Cultura do governo Bolsonaro chamou os militares de alta patente de “casta oligárquica de segunda linha, deslumbrada com qualquer possibilidade de um carguinho na máquina pública”. A prisão de Braga Netto, a quem Frias considera uma pessoa honrada e exceção nas Forças Armadas, seria mais uma prova do “quão baixo seus pares chegaram para servir aos interesses da facção que está no poder”, disse o deputado.
O que aconteceu no dia 08 de janeiro de 2023 foi tão difícil de apelidar e enquadrar na legislação política, que até hoje – dois anos depois e apesar da criatividade da imprensa em apelidar – a justiça e a imprensa ainda não conseguiram dar nome ao evento, como aconteceu noutros casos, como intentona comunista, levante, insurreição, golpe de 64 e outras coisitas mas… Houve até parlamentar que projetou criar um feriado nacional, o dia do 8/1, no dia… 08 de janeiro! O APELIDO QUE MAIS PEGOU FOI O… 8/1. Ficamos assim: é proibido trabalhar no dia do 8/1, no dia 08/01 de cada ano, sabático ou não.
Paranoia do Apedrejamento da Lua
A Constituição em vigor reinstalou o que é chamado de ‘democracia’ no Brasil. Com pouco tempo de vigência, o comunismo que ameaçava democracias faliu, com a queda União Soviética e do muro de Berlim. Depois disso perderam sentido o golpismo e a subversão. Os que antes eram adeptos da subida do comunismo ao poder, agora os têm no poder executivo, na Corte Suprema e no Parlamento. Democraticamente.
Essa realidade é tão assertiva que, sem controvérsias, todos reconhecem e declaram publicamente, quando escrevem teses sobre o tema, que é impossível um golpe, de todos os ‘mentes’ imagináveis: tecnicamente, politicamente, praticamente, teoricamente, belicamente, economicamente e muitos outros advérbios de modo. Como li na newsletter que recebi de um certo jornalista que citava um certo filósofo, “Acabou, porra”.
Temos um problema de moralidade intelectual aqui: se acabou, a pergunta é: por que ainda existe o termo golpismo como sinal de ameaça a democracia no Brasil? Se algumas pessoas TENTAM jogar pedras na Lua, há as tentativas, mas a probabilidade de elas darem certo é exatamente zero. Desse valor resulta que também é nula a quantidade de pessoas que ficam fazendo essas tentativas – pelo menos depois da queda da união soviética das pessoas que, no passado antes do muro de Berlim ainda tentaram, usando fundas, estilingues e catapultas, pensando que o comunismo lunar está ali por perto, já que, nessa época, ninguém voava porque não havia aviões.
Depois da atual Constituição do Mundo, a tentativa de atingir a Lua a pedradas deixou de fazer sentido. Quem ainda anda perseguindo apedrejadores deve ser tratado como paranoico, embora a doença tenha sido adquirida por meios genéticos e pelas leituras erradas de livros de história – falha que é comum até entre historiadores legalizados.
Pessoas que hoje são acusadas de golpistas – comprovadamente cerca de metade da população, resguardada a margem de segurança – são vítimas não de sua paranoia, mas da paranoia dos seus acusadores. Considerar que esses milhões de pessoas são golpistas é fruto da desonestidade intelectual, pois seria atribuir a toda essa gente que não fica atirando pedras na Lua uma falha de raciocínio que, contraditoriamente, as faz pensar inteligentemente num caso e ‘burramente’ no outro.
Se não é possível golpe, como a democracia poderia estar ameaçada por golpes? Essa doença tem levado o país à convivência com autoridades que, sem o amparo da Constituição, têm o poder de solapar bens pessoais, ao amanhecer do dia, para encontrar no mundo imaginário de suas conversas de corredores e de quartos sobre seus sonhos e suas saudades, como se fazia nos tempos da lei. Coversas virtuais, não reais, sobre o desejo de provocar alguma fissura no satélite da Terra, para conseguir um recorde mundial, tal como o de prender um general e multar um bilionário. Não foi à toa que o mesmo paranoico de golpismo chegou a dizer que o Brasil, com seus recordes, está a dar lições de democracia ao mundo.
E surreal, um general que merece todas as honras pelos serviços prestados a nação e preso e a acusação contra ele e ridícula e absurda! Isso e perseguição!
Deram o gópi no povo brasileiro , isso sim ! O resto é palhaçada! Não tem provas, não tem armas, não tem tropas. O gópi foi em 3022” derrotamos o bolsonarismo” – querem prova melhor que esta?
O gópi foi dado pelo TSE, pelo STF que libertou o condenado – pelo sistema
Palhaçada!
Palhaçada!