O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu algumas declarações da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), sobre a votação de um projeto de lei complementar (PDL) que obriga o Poder Executivo a pagar emendas de comissões permanentes da Câmara e do Senado.
“Na Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano passado ponderei aos colegas que não colocássemos a impositividade nas emendas de relator, no que fui atendido”, disse Pacheco em nota à imprensa na noite da terça-feira 31. “Reitero meu compromisso com a responsabilidade fiscal e o equilíbrio das contas públicas, o que passa, inclusive, pela limitação do fundo eleitoral e o aperfeiçoamento das ‘emendas Pix’, criadas pela deputada.”
As ‘emendas Pix’ são conhecidas por destinar — sem transparência e sem fiscalização — verbas públicas para prefeituras.
A petista usou as redes sociais para criticar o PDL — que estava em análise ontem na Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado — e disse que a matéria contradiz as declarações do senador mineiro.
“Se o Senado quer mesmo contribuir para o equilíbrio fiscal, como disse ontem o presidente Rodrigo Pacheco, o pior caminho é o projeto de lei que torna obrigatório o pagamento de emendas de comissões”, escreveu Gleisi. “O projeto que está na CAE do Senado visa abocanhar alguns bilhões da União para atender interesses individuais.”
Em sua resposta, Pacheco destacou ainda que não era o autor nem o relator do PDL. A proposta pertence ao senador Zequinha Marinho (PL-PA).
O PDL foi retirado de pauta da CAE depois de uma manobra do governo, que pediu que a matéria também fosse analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e que uma audiência fosse agendada com a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
A parte final do texto já mostra no que vai dar: em nada!
É óbvio que o Senando tem que ter responsabilidade fiscal. O que essa gleisi quer é mandar a grana para as prefeituras sem lisura para colocar embaixo do tapete e meter a mão na grana pública. Eita ratazana! E acusa outrem do que faz.
Quando falta ração, os ratos começam a lutar pelo que resta.