Um grupo de deputados e senadores de oposição deve protocolar nesta quarta-feira, 29, um requerimento para a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigaria o avanço das organizações criminosas no país.
O pedido vem depois da operação da Polícia Federal que prendeu nove pessoas pelo plano de assassinar o senador Sergio Moro (União-PR) e outras autoridades e dos ataques sistemáticos no Rio Grande do Norte, iniciados há duas semanas, e controlados por presos.
A iniciativa do requerimento é dos deputados federais Coronel Meire (PL-PE), Delegado Ramagem (PL-RJ), Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e dos senadores Styvenson Valentim (Podemos-RN), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Eduardo Girão (Novo-CE).
Os parlamentares pretendem investigar as estruturas e o funcionamento das organizações criminosas, a ligação com o narcotráfico e homicídios e eventuais ramificações. Com os resultados da investigação, devem propor alterações legislativas e elaborar ações de prevenção e enfrentamento ao crime organizado.
No Rio Grande do Norte, os ataques começaram há duas semanas. Os criminosos atearam fogo a prédios públicos, comércios e veículos. Segundo a polícia, as ações foram organizadas por uma facção criminosa que, em troca da suspensão dos ataques, queria a implementação de visitas íntimas, instalações elétricas e televisões nas celas dos presídios estaduais. Até 24 de março, segundo o governo, foram registrados pelo menos 300 ataques criminosos e mais de 200 pessoas foram presas.
Os parlamentares alegam que o crime organizado também tem agido contra instituições no Espírito Santo, no Ceará e em outros Estados. Para instaurar a CPMI, são necessárias assinaturas de um terço dos parlamentares de cada Casa.
A oposição tem que ser FERRENHA, ATIVA, e IMPERDOÁVEL.
Assim como foram nos 4 anos passados.
Podem iniciar as investigações entre os próprios parlamentares e depois é só atravessar a rua e caminhar até os imperadores supremos.