O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) apresentou, nesta última terça-feira, 18, um pedido de impeachment contra o governador Ratinho Júnior (PSD) à Assembleia Legislativa do Paraná. No documento, o parlamentar citou, entre os motivos para a saída do chefe do Executivo local, a privatização das escolas públicas do Estado.
“O governador Ratinho Júnior cometeu crimes que atentam contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais”, afirmou Chiorato sobre o pedido de impeachment. “Também feriu a lei orçamentária estadual com a previsão de contratação de empresas para terceirização.”
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No pedido de impeachment, petista alegou que Ratinho Júnior “atentou contra a probidade da administração ao realizar contratação sem licitação”, além de usar a “máquina estadual contra o livre exercício do direito de greve e desvio de finalidade da publicidade institucional.”
Chiorato argumentou que “todos esses apontamentos foram embasados em denúncias recebidas” e que o governador do Paraná “está gastando dinheiro público para atacar os argumentos da comunidade escolar contra o fim da educação pública.”
“O principal motivo é a privatização de serviços essenciais sem autorização constitucional”, justificou. “O projeto de privatização já existe em duas escolas do Paraná. Além de ser um fracasso, relatado pelos próprios professores dos colégios, o processo de contratação das empresas não passou pela aprovação dos deputados, o que é inconstitucional.”
Incoerência em pedido de petista
O deputado Arilson Chiorato apresentou o pedido de impeachment de Ratinho Júnior, embora ainda analisa a saída da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) do governo federal como “golpe.”
Os motivos também se baseiam no projeto de privatização das escolas públicas do Paraná e por Ratinho Júnior ter pedido para “disparar vídeos aos pais dos alunos contra a greve dos professores.”
“Pediu a prisão da presidente da APP-Sindicato, afastou diretoras que participaram da greve, fraudou listas de chamadas para enganar os paranaenses dizendo que a greve teve baixa adesão”, disse. “E pediu abertura de inquérito policial acusando a APP de atentar contra o estado democrático. Ele quer criminalizar os educadores.”
Os políticos de outros partidos têm muita tolerância com o PT. Houve quem dissesse que o partido deveria ser cassado na época dos escândalos de corrupção. Na época, achei um exagero, mas agora vejo que esse grupo quase criminoso está atentando contra as liberdades do brasileiro comum. Os políticos que se aliam, por conta da “governabilidade” estão brincando com fogo.
Como dizem: O Burro vai dar na água.