O ex-presidente Jair Bolsonaro teria recebido, em espécie e de forma fracionada, US$ 68 mil provenientes da venda de relógios recebidos pela Presidência da República. A informação consta em um relatório da Polícia Federal (PF), divulgado, nesta segunda-feira, 8.
Conforme o documento, o valor teria sido entregue a Bolsonaro pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudantes de ordens da Presidência, e pelo general Mauro Lourena Cid, pai do tenente-coronel. Lourena Cid teria dito a informação também em depoimento à PF.
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À polícia, o general disse se recordar de “ter repassado ao ex-presidente Jair Bolsonaro uma parte do valor”, durante “sua ida à cidade de Nova lorque para um evento da ONU” e “que repassou os valores quando visitou o ex-presidente no hotel”.
Conforme a PF, os repasses teriam ocorrido mediante a disponibilidade de encontros “pessoais” com Bolsonaro e seu assessor Osmar Crivelatti, a fim de “dificultar a detecção do retorno dos recursos ilícitos ao patrimônio do ex-presidente pelas autoridades brasileiras”.
“Nos meses seguintes, até meados de março de 2023, os recursos foram repassados, por MAURO CID e LOURENA CID, de forma fracionada e em espécie para JAIR BOLSONARO, conforme a disponibilidade de encontros pessoais com o ex-presidente e seu assessor OSMAR CRIVELATTI, com o objetivo de dificultar a detecção do retorno dos recursos ilícitos ao patrimônio do ex-presidente pelas autoridades brasileiras”, informou o relatório policial.
O general ainda relatou à PF que teria ocorrido um encontro com Bolsonaro e Crivelatti em sua residência em Miami, nos EUA, quando ele teria repassado os valores ao assessor do ex-presidente.
O valor total da venda dos relógios teria sido depositado na conta bancária do general em 13 de junho de 2022, quando Bolsonaro ainda era presidente. O general, segundo a PF, teria guardado os valores de forma “consciente e voluntária” na conta. O valor teria sido repassado a Bolsonaro “nos meses seguintes, até meados de 2023”, de acordo com a investigação.
Apesar de não ter comentado o relatório, a defesa do ex-presidente afirmada, durante as investigações da PF, que Bolsonaro teria agia “dentro da lei” e que ele “declarou oficialmente os bens de caráter personalíssimo recebidos em viagens”. Conforme a defesa, os itens deveriam compor acervo privado de Bolsonaro, sendo levados por ele ao fim de seu mandato.
Kkkk – Eles tentam com afinco, incriminar o Presidente Bolsonaro, para terem o que comparar com o Facínora de 9 dedos. São patéticos.!!!
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Relatório da PF do Dino, ele mesmo fez essa declaração, merece algum crédito?
A bombástica delação de Mauro Cid até hoje não revelou absolutamente nada.
Mais uma cortina de fumaça para ocultar os desmando do atual executivo.