A Polícia Federal (PF) informou que o suposto esquema das joias sauditas dadas de presente ao ex-presidente Jair Bolsonaro movimentou R$ 25 milhões.
Os agentes da PF calcularam o valor com base na cotação de venda do dólar no início deste mês.
“Há evidências de atuação de uma associação criminosa voltada para a prática de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro e/ou por comitivas do governo brasileiro, que estavam atuando em seu nome, em viagens internacionais, entregues por autoridades estrangeiras, para posteriormente serem vendidos no exterior”, observou a PF, no documento de quase 500 páginas.
Ainda segundo a PF, “identificou-se que os valores obtidos dessas vendas eram convertidos em dinheiro em espécie e ingressavam no patrimônio pessoal do ex-presidente da República, por meio de pessoas interpostas e sem utilizar o sistema bancário formal, com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”.
Moraes pede posicionamento da PGR sobre o caso das joias que envolve Bolsonaro
Moraes levantou hoje o sigilo dos documentos referentes às joias dadas a Bolsonaro.
O juiz do STF pediu ainda o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a investigação da Polícia Federal (PF).
Dessa forma, a PGR terá 15 dias para emitir um parecer. Por isso, a PGR pode arquivar, acolher ou pedir mais provas no caso. Se der seguimento à ação, caberá ao STF tornar os acusados réus, engavetar o caso ou levá-los à primeira instância.
Conforme os trabalhos da PF, o ex-presidente e aliados estariam envolvidos no que seria um esquema de venda ilegal dos presentes.
Indiciamento do ex-presidente e aliados
Na semana passada, a PF indiciou Bolsonaro e outras 11 pessoas. O relatório enviado a Moraes cita associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos.
A seguir, a lista dos indiciados de acordo com a PF:
- Mauro Cesar Barbosa Cid, tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Mauro Cesar Lourena Cid, general da reserva do Exército e pai de Cid;
- Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação;
- Frederick Wasef, advogado do ex-presidente;
- Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro;
- Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;
- Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor de Bento Albuquerque;
- Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro;
- Julio César Vieira Gomes, auditor-fiscal e ex-secretário da Receita;
- Marcelo da Silva Vieira, chefe do gabinete de Documentação Histórica da Presidência da República no mandato de Bolsonaro;
- José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia.
Origem do caso
A PF abriu a investigação contra Bolsonaro em março de 2023, depois de o jornal O Estado de S. Paulo revelar que um dos kits de joias presenteados pelos sauditas foi retido na alfândega do Aeroporto de Guarulhos (SP), por não ter sido declarado.
Após uma decisão do Tribunal de Contas da União segundo a qual os presentes deveriam ser devolvidos à União e a repercussão negativa do caso, o entorno de Bolsonaro teria montado uma operação para recuperar os itens vendidos no exterior.
Leia também: “Tempos de treva”, reportagem publicada na Edição 223 da Revista Oeste
Nesta mesma edição, um antropólogo doou um prédio de 25 milhões para a Kusp. E tá tudo normal. Antropólogos é supercomum possuírem prédios de 25 milhões. Eis o tamanho do escândalo das joias. Lidando com 15 trilhões de reais anuais nas mãos (o tamanho do Orçamento Federal), Bolsonaro se sujou por um café com base em presentinhos. Aham. Acredito, sim.
Quebrou o sigilo do inquérito. Muito assunto para a velha imprensa.. Definitivamente, o CPAC incomodou.,
O sistema estrebuchando. O engraçado é que o ladrão levou 8 conteiners do Palácio do Planalto e está tudo bem. Cadeia é pouco para esses porcos e bandidos.
Se, além dele não ter recebido diretamente, ter devolvido assim que houve a reclamação, são 25,2 milhões de mimimi de uma galera que soltou um bandido pra roubar de verdade 10X isso….
Daqui há pouco vão ” incluir no inquérito “: a jóia do Nilo, os olhos de Betty Davis, plantações de trevo com 4 folhas.
E assim a proficiência da republiqueta bananeira da pilantragem vai tal e qual os feitiços da madame Min.
Haja narrativa…
O autor da matéria é jornalista?
Data Vênia, eu duvido…vão olhar o Lula, tem muita coisa lá…
Só levantou o sigilo para por fogo no parquinho, e para que a extrema imprensa faça a festa, acusando Bolsonaro de corrupto, vamos ver na verdade o que vai dar, muito provavelmente mais do mesmo, intriga para desgastar o inimigo da STF e Executivo.
Isso logo após o CPAC. Só faltou indiciar o Milei também… Tudo politiqueiramente planejado.
Moraes um recado pra você, O Brasil vai parar!